quarta-feira, 30 de março de 2011

Japão jogará resina para evitar vazamento de radiação em usina

                                                                                             Eugene Hoshiko/AP

O governo japonês planeja jogar uma resine solúvel em água sobre os destroços da usina nuclear de Fukushima Daiichi para conter o vazamento de radiação. A resina, segundo a agência de notícias Kyodo, deve ser jogada por um veículo não tripulado. A ideia é que a substância fixe qualquer radiação que eventualmente vaze nos destroços, impedindo contato com o exterior e principalmente com o vento que poderia levá-la para outros locais. Um teste da técnica será feito nesta quinta-feira por operários da Tokyo Electric Power Co., operadora da usina. Autoridades alertam, contudo, que esta é uma técnica temporária, normalmente utilizada até que medidas de mais longo prazo possam ser feitas para conter as substâncias radioativas. Com a destruição de parte da estrutura da usina pelo terremoto e tsunami do último dia 11, além de explosões posteriores nos seus reatores, boa parte do complexo não é segura para o trabalho dos operários. Com os esforços frenéticos para esfriar os reatores e remover água contaminada, o governo espera facilitar a tarefa ao tornar o trabalho mais seguro para os operários da Tepco no local.
AVALIAÇÃO
O governo japonês também ordenou nesta quarta-feira avaliações imediatas de todos os reatores nucleares do país para garantir que não serão registrados os mesmos problemas que os da central de Fukushima. Uma carta foi enviada pelo ministro da Economia, Comércio e Indústria, Banri Kaieda, aos principais executivos das nove empresas regionais de energia do Japão, assim como a outras duas empresas que administram centrais nucleares. O Japão tem mais de 50 reatores, todos à beira do mar, em um arquipélago ameaçado por tremores diários. A central Fukushima Daiichi, na região nordeste do país, enfrenta uma situação grave desde o tremor. O fornecimento de energia foi cortado após o terremoto e maremoto, os reatores foram afetados e os sistemas de resfriamento deixaram de funcionar, o que provocou o aquecimento do combustível, explosões e vazamentos radioativos. Depois de estudar os mecanismos e as lacunas que levaram a esta catástrofe, o ministério exigiu que todos os reatores em atividade sejam revisados rapidamente e que sejam adotados dispositivos para evitar novos acidentes.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/895862-japao-jogara-resina-para-evitar-vazamento-de-radiacao-em-usina.shtml

Agricultores preocupados com agrotóxicos



É bem verdade que os índices de poluição por agrotóxico nas regiões exploradas pela agricultura irrigada alcançaram níveis preocupantes para a comunidade científica. Em Apodi, se houver uma solução, esta virá por iniciativa dos próprios agricultores. O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi, Pastoral da Terra, entre outros órgãos, uniram-se para realizar um seminário para tratar especificamente do assunto.
A programação começou no dia 22 de março, com os agricultores não só de Apodi, mas de todas as regiões com produção na área de fruticultura presentes. Eles construíram mapas cartográficos, atualizando as informações sobre a produção agrícola irrigada na região. Os debates contaram também com especialistas da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), na pessoa do professor Daniel Valence.
Havia mais de 250 pessoas no seminário, que teve a sua programação principal neste dia 29 de março, com a palestra de uma das maiores autoridades no comunidade científica neste setor, a professora-doutora Raquel Rigotto, médica e doutora em Sociologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenadora do Núcleo de Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade (TRAMAS).
Raquel Rigotto coordena vários grupos de pesquisa de solo e na água, assim como na saúde das famílias que moram na região da Chapada do Apodi, no lado do Ceará, precisamente nas cidades de Limoeiro do Norte. No seminário, a professora mostrou números que deixaram os agricultores preocupados, tratando a respeito das conseqüências que os trabalhadores terão com a exploração das reservas naturais por grandes grupos internacionais na produção da fruticultura irrigada usando altas doses de agrotóxicos.
Segundo a enfermeira Andressa Graciela Veríssimo Pontes, mestranda em Saúde Pública pela UFC, que também participou do evento, a parte mais importante foi que a iniciativa, a preocupação com a exploração das reservas naturais partiu dos próprios agricultores. "É esta a grande diferença. Saindo deles a procura por informações, acreditamos que os resultados são mais proveitosos. Tivemos uma conversa com eles muito proveitosa", destaca Andressa.
Andressa contou que, além dos agricultores e pesquisadores da UFC, também se fizeram presentes autoridades do setor de Saúde de Apodi e representantes do Sistema Único de Saúde. "De modo que os debates foram por demais proveitosos para a saúde do homem do campo. Torcemos para que este debate se estenda para o restante do Estado, considerando a importância da aquisição do conhecimento para o avanço saudável do homem", finaliza.

terça-feira, 29 de março de 2011

Radiação da água em Fukushima está 10 milhões de vezes acima do normal


A água encontrada junto do reator 2 da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Leste do Japão, apresenta um nível de radiação 10 milhões de vezes maior do que o normal, segundo informou neste domingo (27) a Agência de Segurança Nuclear do país.
De acordo com a agência, existe uma grande possibilidade de que esta água esteja vazando diretamente de dentro do reator. Os funcionários que tentavam bombear a água para fora do reator 2 foram retirados do local, para evitar exposição à radiação.
Esta é de longe a amostra de água mais radioativa já encontrada na Usina de Fukushima desde o início da crise nuclear, que se seguiu ao terremoto de magnitude 9 do último dia 11. O terremoto, que foi seguido de um tsunami, causou graves danos na usina, que teve o sistema de refrigeração dos reatores desligado.
A Agência de Segurança Nuclear informou ainda que o nível de radiação na água do mar próximo à usina aumentou para 1.850 vezes acima do normal. Sábado (26), o nível era de 1.250 vezes além do limite permitido em lei.
No sábado (26), a agência afirmou que estes níveis de radiação não trariam risco em um período superior a oito dias. No entanto, o aumento da radioatividade em poucas horas já causa preocupação - ainda mais porque a origem do vazamento é desconhecida.
A identificação da origem do vazamento de água contaminada continua sendo a maior prioridade das equipes em Fukushima, segundo afirmou a agência. Existe a suspeita de que a água radioativa esteja saindo dos reatores e indo diretamente ao mar. Por outro lado, as autoridades dizem que os níveis de radiação no ar próximo à usina estão em queda.

Fonte: Agência Brasil

Meio ambiente - recuperação de áreas degradadas


Recentemente, a Petrobras lançou o “Manual para recuperação de áreas degradadas por extração de piçarra na Caatinga”, em parceria com  a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e a Fundação Guimarães Duque (FGD). O Manual traz os principais resultados do Termo de Cooperação entre as instituições para o desenvolvimento de tecnologias visando à recuperação de áreas degradadas pela extração de piçarra na Caatinga. A piçarra é uma camada arenosa largamente utilizada para obras de terraplanagem.

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br

Mudanças climáticas

As cidades estão na mira dos estudiosos do clima. Na semana passada, um grupo de 100 pesquisadores internacionais ligados ao IPCC (a sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, das Nações Unidas), discutiram em Calcutá, na Índia, o embrião de um relatório específico sobre assentamentos urbanos, com estratégias futuras para reduzir a emissão de gases-estufa e planos para se adaptar aos novos tempos. As cidades são responsáveis por aproximadamente 75% das emissões de CO2 mundiais. Em 2050, estima a ONU, perto de 70% dos habitantes do mundo viverão em núcleos urbanos - a maior parte deles em países em desenvolvimento.  

Fonte:http://www.tribunadonorte.com.br

Curso de conservação de forragem- EMPARN

A Emparn realizou até a última sexta-feira (25), no Centro Vocacional Tecnológico de Bovinocultura de Leite, em Cruzeta, o curso sobre armazenamento de forragens, atendendo uma solicitação da Secretaria de Agricultura de Caicó. O objetivo foi treinar lideranças de comunidades agrícolas, para armazenagem do excesso de forragens do período chuvoso.  

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br

Contratação bate recorde

Os pecuaristas brasileiros contrataram R$ 10,8 bilhões em 2010. O resultado no setor da pecuária de corte é 40,2% superior ao registrado em 2009, de R$ 7,7 bilhões. Do total, R$ 4,8 bilhões foram destinados ao investimento (como aquisição de animais, implantação de pastagens, curral e cerca) e R$ 6 bilhões para custeio (compra de ração, vacina e manutenção de pastagens). Em 2009, a contratação foi de R$ 7,7 bilhões. De acordo com o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, Antenor Nogueira, o setor produtivo encaminhará ao governo  algumas sugestões para serem incluídas no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012. Entre elas, a criação de uma linha de financiamento específica para retenção de matrizes – que tem o objetivo de manter as fêmeas no rebanho para produção de bezerros.

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/contratacao-bate-recorde/176711

Novo código florestal traz riscos à economia potiguar


Com os debates que se aproximam no Congresso Federal sobre a votação do texto para o novo código florestal brasileiro, a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), está mobilizando os legisladores e toda a sociedade potiguar sobre pontos pouco explorados nas discussões preliminares sobre a questão. Desses pontos, dois chamam a atenção. O primeiro são as modificações nas áreas onde existem a chamada carcinicultura, e o outro é o que transforma todas as regiões de dunas em Áreas de Preservação Permanente (APP), diferentemente do atual código que protege as áreas com cobertura vegetal.   
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, as alterações no código florestal são bens vindas, mas alguns pontos merecem um cuidado maior. “Acredito que se a revisão não for aprovada, é bom que todos saibam que mais de 90% dos 5 milhões de propriedades rurais permanecerão na ilegalidade injustamente, pois suas áreas foram ocupadas antes da vigência do código e suas posteriores modificações. Então a aprovação do novo código conta com o nosso apoio. Agora, alguns quesitos merecem atenção, e um deles é o que fala sobre os mangues e as dunas”, ressaltou Vieira.
Segundo o presidente da Faern, a carcinicultura irá ser penalizada se o novo código não for corrigido no ponto em que discorre sobre a substituição dos termos ‘matas ciliares ‘ e ‘florestas’ pela palavra ‘áreas’, nas margens dos rios. “Com essa medida, ocorrerá diminuição nas áreas produtivas à margem dos cursos de água salgada. Inviabilizando a produção nesses locais. Uma produção que desponta como atividade chave para a promoção do crescimento e desenvolvimento econômico, em especial para os estados do Nordeste”, explicou Vieira.

Temor dos produtores

De acordo com José Vieira, o receio dos produtores de camarão é que suas áreas sejam englobadas nesses termos do novo código e que a produção caia a níveis perigosos. “esse temor poderá se tornar real se o texto do código não for debatido com a seriedade que o tema merece. Acredito que o receio externado pelos produtores de camarão é verdadeiro. Tenho consciência que a atividade é fundamental em todo o Nordeste e, principalmente, em nosso estado. Por isso temos que observar muito bem essa particularidade no que toca as áreas de proteção”, ressaltou Vieira.

 O presidente da Faern explicou que toda a classe produtora está preocupada e que está trabalhando, juntamente com a Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), uma conversa com a bancada do Rio Grande do Norte para debaterem todos os pontos polêmicos. “Um cuidado com uma classe que já vem sofrendo abalos desde algum tempo. Para você ter uma ideia, a produção de camarão no Rio Grande do Norte passou por sérios riscos nesses últimos anos. Em 2010, o país atingiu a marca de 80 mil toneladas de camarão. Um número que poderia ser bem maior se não fosse à demora nos licenciamentos ambientais. Aqui no estado, já conseguimos em outros anos produzir quase 40 mil toneladas. Em 2010 lutamos para chegar nas 20 mil”, explicou Vieira.
Outro problema que poderá aparecer sem a correção no texto do novo código florestal é a interdição total das dunas para o turismo. De acordo com José Vieira, com o novo texto, as regiões de dunas, que já sofriam com as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determinavam que somente poderiam ser ocupadas com atividade ou empreendimento turístico sustentável somente 20% da sua extensão, agora correm o risco de serem englobadas nas APP´s.
“É um ponto que deixará a economia do turismo seriamente abalada. As dunas ficarão engessadas. O Conama irá enterrar nosso turismo e desrespeitar o código florestal. Atualmente, o código é claro ao delimitar as áreas de preservação em restingas somente à vegetação com função de fixar dunas ou estabilizar mangues”, ressaltou Vieira.

Impacto poderá ser irreversível, diz ABCC

A Associação Brasileira de Criadores de Camarão, por meio do seu presidente, Itamar Rocha, divulgou que esse impacto com a criação das Áreas de Preservação Permanente (APP), poderá ser irreversível se o novo texto passar no Congresso Federal. “Precisamos manter o texto antigo para que os salitres sejam excluídos dessas áreas de proteção. Sem essa medida, será complicado para o setor se manter de pé”, declarou Rocha.
De acordo com o presidente da ABCC, o Rio Grande do Norte responde por 30% da produção de camarão em cativeiro no Brasil e 95% da extração de sal marinho. Atualmente, os empresários norte-riograndenses de camarão abastecem parte dos principais mercados brasileiros, como Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Brasília. “quem trabalha nesse ramo tem responsabilidade com o que faz. Sabemos de nosso papel social”, explicou Rocha.
O presidente da Faern explicou que o empenho para a aprovação do novo código florestal deve ser de todos, mas também pediu essa mesma segurança na manutenção do texto que preserva a atividade da carcinicultura. “Temos trabalhado no mesmo sentido que o deputado Aldo Rebelo para a aprovação do novo código. Sua aprovação permitirá ao setor produtivo gerar renda e empregos no país, com a correta utilização dos seus recursos naturais. Mas também peço aos nossos legisladores que observem que o cultivo do camarão é uma grande geradora de renda, e uma das poucas opções econômicas da atividade primária da região. Quanto à geração de emprego, só pode ser comparada à fruticultura”.s

Emenda  poderá contornar problema

O possível problema poderá ser contornado se a emenda apresentada pelos deputados da bancada dos produtores de alimentos for aprovada e anexada no texto final do código. Na proposta apresentada já em 2008 pelo deputado Fernando Chucre (PSDB-SP), os critérios para a inclusão de restingas como área de preservação permanente serão modificados. Pela proposta, serão incluídos na categoria apenas os trechos com vegetação que tenham a função de conter dunas e fixar manguezais.
“Acredito que essa e outras emendas apresentadas pela bancada poderão ajudar na resolução destes pontos. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) é uma das entidades que está na linha de frente desse projeto para se respeitar a carcinicultura e o turismo nas dunas. Nossos técnicos fizeram vários estudos e sabem da importância dessas atividades para o Nordeste”, explicou Vieira.
No Brasil, as restingas são encontradas ao longo do litoral, desde a costa leste do Pará até a costa do Rio Grande do Sul. A vegetação de restinga forma mosaicos ao longo de toda a costa, com espécies típicas como quaresmeiras, orquídeas, cactos, pitangueiras cajueiros e bromélias. A fauna é composta por roedores, répteis e mamíferos predadores de pequeno porte.

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/novo-codigo-florestal-traz-riscos-a-economia-potiguar/176710

Mais de 1 bilhão de pessoas deve ficar sem água até 2050 nas grandes cidades



Brasília - Mais de 1 bilhão de pessoas, a maioria vivendo nas grandes cidades, ficarão sem água em 2050. A estimativa é de um estudo publicado na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences. De acordo com os cientistas, as más condições sanitárias de algumas metrópoles mundiais agravam o risco para a fauna e a flora.
“Existem soluções para que esse 1 bilhão de pessoas tenha acesso à água. Mas isso requer muitos investimentos na infraestrutura e melhor utilização da água”, afirmou o coordenador da pesquisa, Rob McDonald, do centro de estudos privado The Nature Conservancy.
Segundo os pesquisadores, se a tendência atual da urbanização continuar, em 2050 cerca de 993 milhões de habitantes das cidades terão acesso a menos de 100 litros de água por dia para viver. Essa quantidade corresponde ao volume de um banho por pessoa.
Os cientistas advertem ainda que se forem acrescentados os efeitos prováveis da mudança climática, cerca de outros 100 milhões de pessoas não terão acesso a esse volume de água. O consumo de 100 litros diários é considerado pelos analistas como o mínimo necessário a um indivíduo para as necessidades de bebida, alimentação e higiene.
De acordo com a pesquisa, atualmente cerca de 150 milhões de pessoas consomem menos de 100 litros diariamente. Um cidadão médio que vive nos Estados Unidos, informou o estudo, consome aproximadamente 376 litros de água por dia.

Fonte: Agência Brasil

Bancada federal declara apoio à Furna Feia


A deputada federal e coordenadora da bancada federal do Estado, Sandra Rosado, afirmou na manhã desta segunda-feira, 28, que o projeto para criação do Parque Nacional da Furna Feia pode contar com total apoio da bancada federal do Rio Grande do Norte em Brasília.
O anúncio foi feito na reunião convocada pela governadora Rosalba Ciarlini, que aconteceu no Auditório da Governadoria, no Centro Administrativo. A reunião foi solicitada, pois para que a regulamentação do Parque aconteça, é preciso ter, além da aprovação da sociedade, a aprovação da Casa Civil do Governo Federal, o que exige união dos políticos potiguares.
"Precisamos do apoio de todos para que o projeto ande com agilidade, pois é um sonho possível. Até os acessos para o Parque já estão prontos, já que fica às margens da BR-304. Podemos ser referência nesse tipo de turismo como a Chapada Diamantina já é", disse Rosalba.
Na ocasião, um dos responsáveis pelo projeto e chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV), Diego Bento, apresentou os dados relacionados à área do futuro Parque, localizado nos municípios de Mossoró e Baraúna.
O parque irá englobar uma área superior a 10 mil hectares. Até agora, em apenas 2% da área total da reserva, já foram encontradas 213 cavidades a partir de pesquisas feitas até o início deste ano. Além disso, é um espaço dotado de grande variedade de fauna e flora, cuja vegetação típica é a caatinga. Entre as espécies detectadas estão 105 de plantas, com destaque para a aroeira-do-sertão, árvore típica da caatinga e que está em extinção, e 135 espécies animais, várias nas listas oficiais da fauna em extinção, como o gato-vermelho.
Para Diego Bento, além de conservar um bioma exclusivo do Brasil, a criação do Parque poderia impulsionar roteiros de turismo de aventura e ecológico na região do Oeste. O secretário de Estado do Turismo, Ramzi Elali, revelou que há uma grande preocupação em interiorizar as ações do turismo no Estado e que uma unidade de conservação com planejamento sustentável seria um bom atrativo. "Queremos trabalhar outras opções de turismo no Estado além de apenas praias", disse Ramzi Elali.
Segundo Carla Guaitanele, analista ambiental do Instituto Chico Mendes, a mudança da atual Área de Preservação Permanente, APP, em Parque Nacional iria prover, além de uma fiscalização mais atuante, um sistema de gerenciamento do manancial ecológico da área. "A fiscalização atual funciona mais no âmbito da denúncia ao Ibama; com a mudança para Parque Nacional seria criada uma unidade de conservação, com uma estrutura de gerência e equipe para um monitoramento constante", explicou Guaitanele. A analista também atentou para o fato de que a mudança de APP para Unidade de Conservação também proporcionará a criação de um plano de gestão para o turismo no local.
A reunião contou ainda com a presença do vice-governador Robinson Faria; o secretário de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária, Gilberto Jales; os deputados federais Fábio Faria e Fátima Bezerra; os deputados estaduais Raimundo Fernandes, Larissa Rosado e Ricardo Motta; o diretor do Idema, Marcelo Toscano; e a procuradora do Estado, Marjorie Madruga.
Parque é fundamental para preservação do patrimônio natural
O Parque Nacional da Furna Feia é uma unidade de conservação ambiental situada entre os municípios de Mossoró e Baraúna. Ele abrange áreas preservadas de caatinga e guarda importantes cavernas do Rio Grande do Norte. A transformação da área em Parque Nacional é fundamental para a preservação e para o uso sustentável, através do turismo, desse patrimônio natural.
Além da força dos deputados potiguares em Brasília, a regulamentação do Parque dependerá, ainda, do apoio da população de Mossoró e Baraúna. Para isso, serão realizadas em maio audiências públicas para que as populações desses municípios conheçam o projeto, aprovem e passem a colaborar com a ideia. A governadora deve participar desses debates e ajudar no fortalecimento do projeto.
O projeto ocupa uma área superior a 10 mil hectares na reserva da antiga fazenda Maisa e será destinado a visitas turísticas e estudos científicos relacionados ao meio ambiente.
De acordo com o coordenador do Instituto Chico Mendes, Diego Bento, um dos responsáveis pelo projeto e pesquisa, o Rio Grande do Norte é um dos estados que mais desmataram a caatinga nos últimos cinco anos. A viabilização do Parque Nacional da Furna Feia deve barrar essa ação e ajudar na recuperação da caatinga, chegando a triplicar a área preservada. Esse trabalho poderá identificar a área e dizer o que pode ser explorado, aberto à visitação, utilizado para estudos e, até mesmo, o que deve ter acesso restrito.

Fonte: http://www.defato.com/estado.php#mat3

Projeto quer registrar situação do rio Piranhas-Açu no Rio Grande do Norte


Projeto quer registrar situação do rio Piranhas-Açu no Rio Grande do Norte Ecologistas de Assú criaram o projeto "Expedição Piranhas-Açu, da nascente ao delta", com intuito de registrar as alterações sofridas pelo manancial ao longo de seu curso. O projeto surge por meio da Secretaria de Meio Ambiente do Município e conta com o apoio de outras instituições. A expedição científica ao longo do rio Piranhas-Açu tem como objetivo principal avaliar e registrar os impactos físicos, químicos e biológicos sofridos pelo rio por meio da ação do homem, assim como avaliar os impactos do rio na vida das pessoas que vivem ao longo de suas margens. Pretende registrar, através das lentes de um fotógrafo e de um cinegrafista profissional, todos os detalhes por meio da redação de um historiadores, jornalistas e contadores de histórias. Também pretende coletar material para análises ao longo do rio. A ideia, surgida no mês em que se comemora o dia da água, será desenvolvida durante todo este ano. "Estamos apenas no anteprojeto, mas já fizemos o lançamento no programa "Caderno de Ocorrências", da Rádio Princesa do Vale, apresentado pelo jornalista Jarbas Rocha", informou o secretário de Meio Ambiente da Prefeitura do Assú, Reci de Oliveira.  RESULTADO Quando finalizado, a equipe pretende publicar o resultado da expedição em revistas científicas, fazer um livro contando a experiência e publicar as filmagens em vídeo, esperando que o efeito da expedição - diante da documentação resultante - possibilite ao poder público e a sociedade civil fazer uma releitura da sua relação com o manancial. Os organizadores querem, com isso, provocar ações que venham a minimizar os impactos negativos sobre o Rio Piranhas-Açu e assim garantir uma relação sustentável com o aquífero, possibilitando que gerações futuras possam dispor de um rio de qualidade.

Fonte:http://www.defato.com/estado.php#mat3

sábado, 26 de março de 2011

VACINAÇÃO CONTRA AFTOSA NO ESTADO É ADIADA



A campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Norte tem nova data. Assim como no resto do Brasil, o rebanho bovino do estado começará a ser vacinado no mês de maio, e não mais em abril, como estava marcado. O Ministério da Agricultura recebeu pedido de mais 25 estados para o adiamento da campanha. Segundo o diretor geral do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn), Rui Sales Jr. o principal motivo para alteração da data é o custo da vacina, que chegaria ao produtor 30% mais cara, caso fosse comprada antes de maio.

"A campanha seria iniciada no dia 1º de abril, mas foram apontadas dificuldades pelo Idiarn em relação ao custo da vacina e 25 estados já tinham feito esse adiamento. A primeira etapa será em maio e a segunda passa de outubro para novembro", explicou o secretário estadual de Agricultura, Betinho Rosado.

Caso o RN adquirisse a vacina sozinho, além de arcar com o aumento de preço, teria que vacinar o gado dos outros estados que entrasse no estado. De acordo com o diretor de Defesa e Inspeção Sanitária do Idiarn, Marcelo Maia, a unidade da vacina custa entre R$ 1,55 e R$ 1,60 e caso fosse comprada pelo estado isoladamente teria um acréscimo de 30% no valor final.
Como a segunda etapa de vacinação acontecerá somente em novembro, após a Festa do Boi, a expectativa para que o RN mude de zona de médio risco para zona livre da doença ficará para o ano de 2012. De acordo com o secretário, o fato não altera a frequência de criadores de outros estados no evento, visto que as demais localidades também estarão na mesma situação. Para ser zona livre de aftosa é necessário que o estado vacine 90% do rebanho, que hoje tem cerca de 950 mil cabeças de gado. A mudança também deverá ser feita em conjunto com o demais estados nordestinos.
Fonte Diário de Natal

sexta-feira, 25 de março de 2011

HORA DO PLANETA


Hora do Planeta  O que é?  

A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.   

Quando? 

Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor. Hora do Planeta 2011.  

Onde?  

No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Em 2011, a mobilização será ainda maior.

Fonte: http://www.horadoplaneta.org.br/hora_planeta.php?p=horaplaneta

Ajude o planeta. Você pode fazer muito!



Você pode afiliar-se a WWF acessando o link: http://www.wwf.org.br/participe/hora_do_planeta/ e contribuir com a organização na proteção de rios, florestas, animais e pelo homem... Seja um doar, você pode doar a partir de 20,00 reais.


Texto: Junior Barbosa
Engenheiro Agronômo
Extensionista Rural II
EMATER - RN


HORA DO PLANETA

Consciência Ambiental: hotel participa da campanha mundial 'Hora do Planeta'


A preocupação com o meio ambiente vem se tornando comum nos últimos anos. A iniciativa de instituições e ativistas através de campanhas são responsáveis por despertar na sociedade a conscientização com os problemas que afligem o planeta. Uma dessas campanhas que vem ganhando cada vez mais adeptos no mundo inteiro voltará a se repetir amanhã.
A Earth Hour, no português a Hora do Planeta, promovida pela Rede WWF, é um evento simbólico que tem como principal objetivo a reflexão sobre a situação do meio ambiente. De acordo com o site oficial da ação www.horadoplaneta.org.br, neste ano mais de um bilhão de pessoas no mundo inteiro vão aderir ao ato simbólico apagando as luzes por uma hora.
Em Mossoró, o Hotel VillaOeste participará pela primeira vez apagando suas luzes das 20h30 às 21h30, horário agendado em todo o mundo para a Hora do Planeta. O hotel é uma das poucas empresas da cidade a aderir este movimento mundial, em favor da Terra.
O gerente do estabelecimento, Diego Saboya, disse que a iniciativa é uma forma de chamar a atenção dos hóspedes e funcionários para as questões ambientais. "O hotel vai funcionar nesse horário, mas nosso objetivo é apagar o maior número de lâmpadas possíveis e também desligar tudo o que der para desligar", conta.
Ele acrescenta que durante o momento simbólico os hóspedes serão convidados a participar de um jantar à luz de velas e que informações e importância do ato serão repassadas para o público presente.
O gerente conta ainda que a participação na Hora do Planeta é mais uma das preocupações que o hotel tem com as questões ambientais. Desde 2005, o VillaOeste pratica ações ambientalmente responsáveis e adotou mudanças de atitude para isso. Criou o Programa de Redução de Impactos Ambientais - um guia para auxiliar as decisões no hotel sobre procedimentos para reduzir os impactos no meio ambiente.
ADESÃO — Na primeira edição da campanha, realizada em 2007 na Austrália, 2 milhões de pessoas desligaram as luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas de todas as partes do mundo aderiram à ação.
Em 2009, quando o WWF-Brasil realizou pela primeira vez a Hora do Planeta no Brasil, quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo apagaram as luzes. Em 2010, o movimento atingiu 4.200 cidades em 125 países.

http://www.gazetadooeste.com.br

quinta-feira, 24 de março de 2011

PAU DOS FERROS- CAMEAM DEBATE CRIAÇÃO DE NOVOS CURSOS

Depois de muitas expectativas e comentários uma primeira conversa oficial com relação a criação de novos cursos no Campus de Pau dos Ferros reacende as esperanças de que logo essa expectativa será uma realidade. Vejamos o que diz o site da instituição:

O Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) realiza no dia 25 de março às  16h, na Câmara Municipal de Pau dos Ferros, audiência pública.
O objetivo é debater a criação de novos cursos de graduação no campus de Pau dos Ferros.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Crime contra o meio ambiente


Justamente na semana da água, percebemos que há muito a si avançar em relação a conscientização ambiental da população. Ontem dia 22 de março ao passar pela RN 405 que liga Pau dos Ferros a Luis Gomes, constatamos um crime ambiental sem precedentes, um carro de uma conhecida imunizadora da região de Pau do Ferros jogava dejetos a margem da rodovia, próximo ao posto Vieirão no distrito de Major Felipe, município de José da Penha. Deixo uma pergunta no ar, onde estão os orgão ambientais de fiscalização que não atuam neste área esquecida por todos???

Texto: Junior Barbosa
Engenheiro Agrônomo

Fruticultura: RN perde R$ 33 milhões com queda nas exportações




O Rio Grande do Norte já teve dias melhores na área de exportação de frutas. Durante o lançamento da Feira Internacional de Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit 2011), que ocorreu nesta quarta-feira (23), em Mossoró, autoridades revelaram uma queda de U$ 20 milhões na safra passada. De acordo com os produtores e autoridades que participaram do lançamento, a queda nos lucros, equivalente a R$ 33,22 milhões, foi decorrente da queda nas exportações, principalmente de melão, carro chefe da fruticultura potiguar. As exportações do produto, que ocupam uma área de 15 mil hectares de plantações no estado e correspondem a 80% da fruticultura irrigada potiguar, caíram entre 20% e 30% nos últimos cinco anos.

Fonte:http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/fruticultura-rn-perde-r-33-milhoes-com-queda-nas-exportacoes/176382

segunda-feira, 21 de março de 2011

Convite - Feira de Talentos da Mulher Rural


Na próxima quarta-feira (23) produtoras rurais de todo o Rio Grande do Norte demonstrarão o seu talento com a mostra e comercialização de uma variedade de produtos, de origem animal e vegetal, naturais e manufaturados, destinados à alimentação, bem como de peças artesanais. A Feira de Talentos da Mulher Rural será realizada em frente à Secretaria Estadual da Agricultura (Sape), no Centro Administrativo, em Natal, das 07 às 16h, sendo aberta com um café da manhã oferecido aos visitantes.     Quem comparecer à Feira do Talento da Mulher Rural terá a oportunidade de adquirir produtos alimentícios naturais, de origem agroecológica, com qualidade. Além de hortaliças, estarão à venda uma variedade de delícias da gastronomia regional á base de derivados da mandioca (bolos, tortas), e do leite (queijos, manteigas), de frutas (doces, compotas, licores) e ovos caipira. A programação consta, ainda de shows musicais, inclusive com Orquestra Sanfônica de Mulheres de Mossoró. O evento é patrocinado pelo Governo do Estado, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Emparn e Ceasa. A feira será aberta aos servidores estaduais e à população durante todo o dia.

ORIGEM DO DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 DE MARÇO



Desde os primórdios da humanidade, sabemos que o homem sempre se estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através da agricultura. A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e construíram as primeiras cidades do mundo. Ali já se registrava o quanto o homem era dependente da água. Porém, com o passar dos anos, com a evolução da humanidade, a água passou a ser tratada com desrespeito, sendo poluída e desperdiçada. Por esses motivos, a ONU – Organização das Nações Unidas criou o Dia Mundial da Água, em vinte e dois de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação à mesma. Em dez de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da água através do projeto de lei do deputado Sérgio Novais (PSB-CE). O texto destaca que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos.” A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos. A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental, a consciência ecológica em relação à água. Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão: Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida; - Que a mesma é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação; Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos; - Que o equilíbrio do planeta depende da preservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água; - Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras; - Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la; - Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza. Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos os homens sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola