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| Nome popular ABACATEIRO
Nome científico Persea americana C. Bauh Família Lauráceas Sinonímia popular Abacate, abacateiro Parte usada Folha, fruto (polpa) e semente (caroço) Propriedades terapêuticas Diurética, carminativa, afrodisíaca Indicações terapêuticas Diarréia, disenteria, dor de cabeça, contusão
Informações complementares O fruto (polpa) e o caroço (semente) devem ser consumidos ainda frescos, podendo ficar na geladeira por algum tempo. A folha pode ser usada verde ou seca em geral para fazer chá. O chá da folha do abacateiro é diurético e carminativo (elimina gases intestinais) e ajuda a vesícula a liberar a bile, melhorando a digestão das gorduras. Evite tomar grandes quantidades diárias do chá (mais de 2 xícaras/dia), pois sendo diurético pode reduzir muita a pressão arterial em pessoas que tenham essa doença. Sendo diurético também procure tomar pela manhã e no máximo até 17 horas. O caroço (semente) tostado e moído bem fino combate a diarréia e a disenteria. A polpa do abacate é considerada afrodisíaca. Já no caroço (semente) concentra-se parte do poder de aumentar a libido. A polpa pode ser consumida com mel ou melaço de cana (use pouco) e recomendo evitar o uso de qualquer tipo de açúcar, seja o branco, invertido, demerado ou mascavo. Pode ser misturado com iogurte e outros alimentos. A polpa é muito rica em nutrientes, vitaminas, sais minerais, antioxidantes e principalmente gordura boa. Suas gorduras são parecidas com as do azeite de oliva e seu teor de colesterol é irrisório ao contrário do que muita gente pensa. É boa para o coração e vasos. O abacate escurece por ação do oxigênio do ar sobre os nutrientes contidos na polpa produzindo radicais livres. Assim acontece com a banana, a maçã, batata e outros vegetais depois de cortados quando perdem a proteção da casca que funciona como uma roupa protetora. Para evitar o escurecimento da polpa passe um pouco de limão, rico em vitamina C, que tem ação anti-radicais livres. As cascas são ricas em fitonutrientes que protegem as plantas contra a ação dos radicais livres. É por isso que deve-se comer a casca de algumas verduras e frutas. Com isso estamos consumindo seus nutrientes que também nos protege. Mas existe um cuidado a ser tomado. Algumas frutas como o morango - um dos mais ricos em nutrientes, ao serem cultivados recebem uma carga muito grande de herbicidas que se acumulam exatamente na casca. Outros alimentos também tratados com muito herbicida são o tomate e a batata do reino. Procure comprar em feiras onde se vendem produtos sem uso de agrotóxicos e de boa procedência. Do ponto de vista prático seu uso mais freqüente em fitoterapia é como chá diurético.
Dosagem indicada Afrodisíaco O macerado do caroço (sem a folha, nem cânfora) preparado com vinho branco ou álcool de cereais para se obter um extrato também é usado como afrodisíaco. Deixar em infusão durante pelo menos 20 dias (quanto mais tempo melhor) em frasco de vidro escuro, protegido da luz. Procure agitar pelos menos uma vez ao dia. Depois de pronto pode-se tomar um cálice/dia. Creme amaciante para face ou mãos Polpa do fruto maduro, mel de abelha. Amasse, faça uma massa cremosa (1/4 da polpa, 1 colher de sopa de mel de abelha). Aplique e deixe cerca de 30 a 40 minutos. Retire com água fria. Use pelo menos duas vezes por semana.
Dores de cabeça reumáticas e contusões A folha e a semente picadas colocadas em repouso durante pelo menos 5 dias combate dores de cabeça, reumáticas e contusões. Infusão: 1 colher picada de folha, outra de semente ralada, 1 xícara de álcool de cereais a 60%, 1 pedra de cânfora; aplicar nas partes doloridas com chumaço de algodão. Essa infusão não deve ser bebida, é para uso tópico no local afetado.
Cuidado
A polpa é muito rica em calorias e deve ser evitada por quem faz dieta para perder peso. Já para atletas e malhadores de academias, desde de que orientados, é uma boa fonte de energia, substituindo com larga vantagem as mortais e venenosas margarinas e manteigas. Uso culinário Com a polpa, azeite de oliva e iogurte natural desnatado e uma pitada de sal marinho iodado se faz um delicioso e nutritivo creme que pode ser usado no lugar da manteiga, margarina e maionese industrializada.
Nome popular ABACAXIZEIRO
Nome científico Ananas sativus Família Bromeliaceae Sinonímia popular Ananás Parte usada Fruto Propriedades terapêuticas Refrescante, diurético, expectorante, antiinflamatória, digestiva. Princípios ativos Rico em bromelina Indicações terapêuticas Ajuda na digestão, no emagrecimento, a dissolver coágulos sanguíneos, a reduzir inflamações, a acelerar a cicatrização de tecidos. Previne a osteoporose e as fraturas ósseas. Contra artrite, ácido úrico.
Informações complementares Origem
Brasil. Chamada pelos índios de nana (fruta excelente); a = fruta, nanas = excelente, ou seja, fruta saborosa.
Descrição
Devido à sua coroa, é considerado o rei das frutas, tendo nome científico de Ananas sativus, pertencente à família das Bromeliáceas. Existem hoje cerca de 150 espécies diferentes de abacaxi. Os espanhóis que estiveram no Brasil na época do descobrimento experimentaram o fruto, gostaram do sabor adocicado, colheram o broto e levaram para a Espanha e Filipinas, onde a batizaram com o nome de piña. O Havaí produz mais de 5 toneladas de abacaxi por ano, além da Austrália, Inglaterra, México, Cuba, Flórida e Índias ocidentais, onde também se cultiva a fruta. A espécie encontrada em nosso país é o Ananas comosus, também conhecida com o nome de Ananas sativus. Destacam-se dela várias variedades: smooth cayenne (variedade havaiana) e pérola desenvolvida aqui. Em menor escala temos as variedades boituva, jupi, rondon, salvaterra e lagoa santa. O plantio é feito por mudas, que vêm da parte inferior – filhotes, rebentos ou estolões da planta matriz. São necessários 4 a 5 meses para que o fruto se desenvolva.
Uso medicinal
O abacaxi contém muito mineral como o cobre, que pode acabar com as dores, principalmente de cabeça. O Dr. James G. Penland, PhD. psicólogo do Departamento Norte Americano de Agricultura, após vários estudos com homens e mulheres com dores de cabeça, constatou uma melhora sensível com a aplicação do cobre na alimentação de seus pacientes. O abacaxi ajuda a dissolver coágulos sangüíneos, a reduzir inflamações, a acelerar a cicatrização de tecidos e na digestão. Além disso é antiviral, antibacteriano e um bom alimento para prevenir a osteoporose e as fraturas ósseas, devido ao seu alto teor de manganês. Contém ferro, que se encontra no fígado, ossos e medula óssea. Contém manganês que mantém os ossos fortes. A professora de Nutrição da Universidade do Texas, em Austim nos Estados Unidos, Jeanne F. Graves, aconselha as pessoas, sobretudo as mulheres, a comer abacaxi ou a tomar do seu suco, pois a fruta é rica em manganês. Este mineral está envolvido no metabolismo ósseo, sem ele as pessoas podem desenvolver osteoporose intensa. Contém cálcio, vital para a formação dos ossos e dentes, o mineral mais conhecido na prevenção da osteoporose e a coagulação do sangue. Segundo o Dr. Cedric Garlanda, diretor do Centro de Câncer da Universidade da Califórnia em San Diego, homens que consumiram diariamente certa quantidade de cálcio nos alimentos diariamente durante mais de duas décadas tinham 1/3 da propensão ao desenvolvimento de câncer de cólon em relação aos outros que não o consumiram, pois o cálcio suprime a proliferação de células superficiais da parede interna do cólon, prevenindo o rápido crescimento do câncer. Contém fósforo, que se encontra no corpo dos animais na mesma quantidade aproximadamente que o cálcio, é parte importante dos tecidos cerebrais. Contém iodo, necessário ao organismo para abastecer a glândula tireóide. Seu alto teor de fibras ajuda na prisão de ventre, pois age como laxativo suave e natural. Possui também as vitaminas A e C, que aumentam a imunidade. A Vitamina A é essencial contra doenças de pele, infecções infantis e distúrbios digestivos. É ótima aliada no tratamento de colite e doença de Crohn. Um estudo de Harvard mostra que homens que consomem altas doses de vitamina A têm risco 54% menor de ter úlcera do que aqueles com nível mais baixo. A recomendação diária é de cinco mil UI. Impede que o colesterol se torne tóxico, além de ser um importante antídoto contra derrame. A Vitamina C é importante para o corpo celular e para os vasos sanguíneos, combate as infecções e é essencial para a boa saúde dos dentes, das gengivas e dos ossos. Mais a maior virtude dessa fruta está na quantidade de bromelina, extraída do talo do abacaxi, enzima capaz de degradar materiais albuminóides (proteínas solúveis em água) em proteases ou peptonas, dissolver gorduras, principalmente as das carnes, sendo empregada também para amaciá-las, para clarificar cerveja e como droga antiinflamatória. A bromelina é encontrada no fruto, no miolo do abacaxi, onde se concentra a maior quantidade de bromelina, ou mesmo na parte central da fatia (parte dura), que muita gente retira na hora de saborear a fruta. A enzima bromelina age em nosso organismo desempenhando três funções: - tem ação mucolítica, dissolvendo o muco ou catarro dos pulmões, favorecendo uma limpeza geral, como se fosse passada uma esponja, facilitando a expectoração, além de ajudar no trânsito intestinal;
- é antiinflamatória, ajudando a desobstruir a circulação, principalmente se houver edema provocado por batida em algum acidente;
- é digestiva, sua principal virtude. Age no estômago, pois a bromelina é a enzima que desdobra as proteínas alimentares, facilitando o melhor aproveitamento dos nutrientes, favorecendo e acelerando a digestão pesada.
Indicação como diurético e para tosse O suco de abacaxi é um excelente diurético, pois sua polpa é constituída de 93% de água e é laxante suave. E para quem sofre de tosses rebeldes, experimente bater num liquidificador 2 fatias de abacaxi com 2 colheres de sopa de mel. Tomar 2 colheres de chá a cada duas horas. Não há tosse que resista.
Outras indicações: doenças circulatórias, artrite, ácido úrico Não são apenas esses os efeitos benéficos desta fruta. Na terra do Tio San, o nosso abacaxi (hoje “naturalizado” americano) é indicado pelos médicos para as pessoas que sofrem de doenças circulatórias, pois tem a ação de “quebrar” nas artérias as placas de fibrinas, que são as proteínas que formam a parte essencial dos coágulos sanguíneos. Como tem propriedades antiinflamatórias, combate a artrite, que se caracteriza por inflamação ou dor nas juntas, joelhos, cotovelos e dedos.
O que é ácido úrico? É a destruição de células sadias por ingestão de bebidas e alimentos, já citados. Para que novas células se estabeleçam no organismo, os núcleos de cada uma dessas células deverão eliminar substâncias que devem ser descartadas pelo corpo, essa eliminação deve ocorrer pela urina.
Esta doença tem cura? Se diagnosticada por meio de exames de sangue, no seu início, sim! O tratamento é feito com remédios que provocam a eliminação pela urina, e por aparelhos para ajudar a reduzir a dor. Deve-se evitar alimentos com muita proteína como peles e fígados de animais, carnes vermelhas, como também bebidas tais como vinho tinto e cerveja, que certamente irá provocar o aumento de ácido úrico, aceitável pelos padrões de medicina. Para quem tem problemas de gota/ácido-úrico, ingerir 3 fatias de abacaxi de manhã, 3 à tarde e 3 à noite, durante 30 dias.
Abacaxi em dietas de emagrecimento Tem ação anorexígena, usado em dietas de emagrecimento, reduz o apetite. Para quem quer perder peso, o abacaxi tem uma ação fora de série. Se você quiser perder um quilo num dia, faça o seguinte: numa segunda- feira, por exemplo, durante o dia todo, só use fatias de abacaxi como alimento e sucos com água, sem ingerir outros alimentos. No final da noite, pese-se e observe que perdeu 2 quilos (depois recupera-se 1 quilo). Repita a dose na outra semana. Até o fim do mês, você perderá com certeza 4 quilos. Que tal? Comece já, ingerindo esta saborosa, gostosíssima e emagrecedora fruta tropical, que só podia ter tido origem em nosso país abençoado por Deus. O valor calórico em 100g de abacaxi, é de aproximadamente 33 calorias. Faça um suco excelente com fatia de abacaxi e folhas de hortelã. Bata no liquidificador com gelo. Ninguém resiste!
Curiosidade
Quem enfrenta problemas de ordem financeira, profissional ou sentimental, diz: “Tenho na minha frente um abacaxi”. Se todos os problemas fossem um abacaxi, seriam fáceis de resolver!Talvez a razão de compará-los a essa fruta tropical se deva ao trabalho de descascá-la sem faca. |
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Nome popular ALECRIM Nome científico Rosmarinus officinalis L. Família Lamiaceae (Labiatae) Sinonímia popular Alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarino, libanotis. Parte usada Folhas e flores Propriedades terapêuticas Estimulante digestivo, anti-espasmódica, estomacal, vasodilatora, anti-séptica. Princípios ativos Óleo essencial – Borneol; pineno, canfeno, canfora, cienol, acetato de bornila -; diperteno – rosmaricina; tanino,saponina;ácidos orgânicos; pigmentos;flavonóides Indicações terapêuticas Dores reumáticas, depressão, cansaço físico, gases intestinais, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva, problemas respiratórios,
Informações complementares
Origem
Sul da Europa e Norte da África.
Propagação
Estacas, ponteira dos ramos.
Modo de uso
Infusão das folhas frescas ou secas na forma de compressas, decoto das folhas na forma de loção, na forma de pomada usando-se o suco concentrado.
Dosagem indicada
Dor de cabeça de origem digestiva Em 1 xícara de chá, coloque uma colher de sobremesa de folhas picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá antes ou após as principais refeições. Problemas respiratórios Xarope: para 1/2 litro de xarope adicionar o suco de 4 xíc. de cafezinho de folhas frescas, tomar 1 colher de sopa a cada 3 horas. Infusão: 1 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de água, tomar xíc. de chá a cada 6 horas. Tintura: 10 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de álcool de cereais ou aguardente, tomar 1 colher de chá 3 vezes ao dia em um pouco de água; para a maioria das indicações, inclusive hemorróidas. Pó - as folhas secas reduzidas a pó têm bom efeito cicatrizante.
Outros usos
Usam-se ramos em armários para afugentar insetos. Usado como tônico do sistema nervoso central e indicado em casos de esgotamento cerebral, excesso de trabalho e depressão ligeira. Seu uso à noite pode alterar o sono.
Toxicologia
Em altas doses pode ser tóxico e abortivo. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais.
Nome popular ALHO Nome científico Allium sativum L. Parte usada Dentes (bulbilhos) Propriedades terapêuticas Expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, antinflamatório, antibiótico, antisséptico, vermífugo Indicações terapêuticas Bulbos depois de transformados em chá têm ação contra vermes e parasitos, hipertensão, picada de inseto, contra ácido úrico, gripe, resfriado, tosse, rouquidão, dor de ouvido, arteriosclerose.
Informações complementares
Uso medicinal
Eficiência terapêutica comprovada pelo Ministério da Saúde. Indicações: contra hipertensão, picadas de inseto, diurético, expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, antinflamatório, antibiótico, antisséptico, vermífugo (lombriga, solitária e ameba), para arterioesclerose e contra ácido úrico.
Dosagem indicada
Gripe, resfriado, tosse, rouquidão Maceração: esmagar um ou dois dentes de alho dentro de um copo com água. Tomar um copo três vezes ao dia. Tintura: moer uma xíc. (cafezinho) de alho dentro de um recipiente contendo 5 xíc. de álcool 92o GL, deixar em maceração por 10 dias, coar. Tomar 10 gotas em meio copo de água três vezes ao dia, para problemas do aparelho respiratório (gripes, etc.). Hipertensão Utilizar uma colher de chá da tintura em meio copo de água três vezes ao dia ou comer dois dentes de alho pela manhã. Vermífugo
Comer três dentes de alho pela manhã em jejum durante sete dias. Dor de ouvido Amassar um dente de alho em uma colher de sobremesa de azeite morno. Pingar três gotas no ouvido e tampar com algodão. Arteriosclerose
Comer na alimentação 3 dentes de alho cru picado, 3 vezes por semana, durante 3 meses.
Contra-indicação
Contra-indicado para pessoas com problemas estomacais e de úlceras, inconveniente para recém-nascidos e mães em amamentação e em pessoas com dermatites. Em doses muito elevadas, pode provocar dor de cabeça, de estômago, dos rins e até tonturas.
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| Nome popular BANANA Nome científico Musa paradisiaca Família Musaceae Princípios ativos Ácido ascórbico, tiamina, riboflavina, niacina Indicações terapêuticas Cãibras, fadiga, alterações nos batimentos cardíacos, vários tipos de alergia, TPM, prisão de ventre, diarréia infantil.
Informações complementares
Origem
Não se conhece exatamente a origem e classificação botânica da banana. Muitos pesquisadores consideram-na oriunda da Ásia meridional, da Índia, onde é cultivada há milênios; outros, da América tropical. Nossos índios já a cultivavam na época do descobrimento do Brasil.
Espécies alimentícias A banana pertence ao gênero Musa, que compreende 40 espécies. Destas, apenas três espécies são alimentícias: - Musa paradisíaca L.
- Musa sapientum
- Musa cavendish
Descrição
É uma árvore formada por folhas cujas bainhas supostas formam uma espécie de tronco, que não passa de um pseudotronco. O fruto forma cachos e, conforme a espécie, há cachos com mais de 200 frutas.
As mais conhecidas são: - Banana-ouro: tem casca amarela e fina, com polpa também amarela. Mede de 5 a 7 cm. É ligeiramente encurvada. Conhecida no Norte e Nordeste do país com o nome de “inajá”, é uma das mais cultivadas.
- Banana-prata: tem casca de cor amarela e polpa creme, medindo de 10 a 15 cm. É a mais popular.
- Banana nanica ou caturra: tem casca amarela e polpa brancacenta (creme). Em outras regiões, recebe o nome de banana d’água ou nanicão. O tamanho varia de 12 a 20 cm. É a mais cultivada, principalmente em São Paulo.
- Banana-maçã: tem casca fina e amarela, polpa branca, macia e perfumada. Mede de 5 a 10 cm. Por ser mais digestiva, é a mais indicada pelos pediatras para recém-nascidos.
Nutrientes e Propriedades Terapêuticas
Encontrada em quase todos os lugares do mundo, ela é uma fruta muito apreciada e saborosa. Trata-se, sem sombra de dúvidas, de uma das frutas mais populares e nutritivas entre todas as conhecidas do planeta. Suas propriedades químicas diferem pouco de uma variedade para outra. E ela é conhecida, também, como uma das frutas mais higiênicas conhecidas, pois ao descascá-la não é necessário pegar na polpa. Esta sua forma simples e altamente prática é, inclusive, colocada pelos especialistas que criam móveis e outras centenas de objetos de nosso uso diário como o “exemplo perfeito de design”. O mais importante é conhecer o seu conteúdo nutricional e ver o que ela nos oferece de especial no fortalecimento do corpo humano e combate ou prevenção à enfermidades. A banana é muito rica em minerais e tem grande quantidade de ferro, que ajuda na hemoglobina do sangue, contra a anemia, principalmente em grávidas e crianças. Ela tem magnésio, que ajuda a combater muitas espécies de alergia – inclusive a febre do feno. Segundo pesquisadores da Alemanha, a ingestão de três bananas médias fornece cerca de 180 mg de magnésio. Mas o seu forte é uma grande quantidade de potássio, mineral necessário para contração muscular, evitando cãibras, fadiga e alterações nos batimentos cardíacos. A banana é fonte essencial de energia e, sendo de fácil acesso e tornando a refeição ligeira, passou a ser o alimento ideal para os desportistas sujeitos aos grandes desgastes nos esforços físicos. O potássio ajuda ainda na transmissão dos impulsos nervosos e recompõe a perda deste mineral nos casos de diabetes, auxilia os pacientes com hipertensão ou com problemas cardíacos e, também, nos casos de diurese provocada em pessoas em regime de emagrecimento. A banana ainda possui o cálcio tão necessário para fortalecimento dos ossos, dentes e as células do nosso corpo.
Vitaminas
Vejamos as vitaminas encontradas nesta fruta: A (beta caroteno), necessária para o funcionamento do sistema imunológico, ajudando a diminuir o tempo de duração das doenças.
Vitamina C (ácido ascórbico), que ajuda a aumentar a imunidade e oferece proteção contra o câncer; B1 (tiamina), que ajuda a manter normal o funcionamento do sistema nervoso, músculos e coração; B2 (riboflavina), que ajuda na cicatrização das feridas, e a B5 (niacina), que interfere no metabolismo das gorduras e açúcares.
Outros benefícios
Ela é ideal para integrar a dieta de mulheres que sofrem de síndrome da tensão pré-menstrual (a TPM). A banana maçã combate o colesterol e ajuda a evitar prisão de ventre. Uma pesquisa, vinda da Inglaterra, informa que a ingestão de bananas forma um fermento digestivo, do tipo dietético, que protege contra o câncer do estômago.
Alcaliniza o sangue no caso da acidez no estômago, facilitando a digestão. Estimula os rins na depuração de elementos tóxicos; no caso de infecção do fígado, ajuda no fortalecimento celular. A banana é, também, ótima para combater a diarréia infantil, sendo o remédio provido pela Natureza para facilmente curá-la. Sendo assim, a dieta à base de banana, comumente recomendada pelos pediatras, é adequada – diz o professor William B. Greenough III, da Johns Hopkins University e presidente da Fundação Internacional para a Saúde da Criança.
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Nome popular BOLDO-DO-CHILE Nome científico Peumus boldus Molina Família Monimiáceas Sinonímia popular Boldo chileno Sinonímia científica Peumus boldus (Molina) Lyons Parte usada Folhas Propriedades terapêuticas Tônica, excitante, aperiente, digestivo, carminativo , diaforético, calmante, estomáquica, eupéptica, colagoga, colerética, diurética Princípios ativos Óleo essencial (eucaliptol, ascaridol, cineol, eugenol e alfa pineno)(2% v/p); Alcalóides (totais 0,250 a 0,535 %) sendo eles: (boldina 0,1%), iso-coridina, nor-isocoridina, N-metil-laurotetanina e esparteína; Taninos; Indicações terapêuticas Afecções do fígado e do estômago, litíase biliar, cólicas hepáticas,hepatites, dispepsia, tontura, insônia, prisão de ventre, reumatismo, gonorréia,
Informações complementares Outros sinônimos científicos- Boldea boldus (Molina) Loosen
- Boldoa fragrans Gay
- Ruizia fragrans Pavon
Nome em outros idiomas- Inglês: boldutree, boldus, boldea
- Alemão: boldea
- Francês: boldo
- Italiano: boldo
- Espanhol: boldo
OrigemChile, onde o boldo forma verdadeiras matas de arvores com até 12 a 15 metros de altura em diversas regiões e no norte se restringe quase que exclusivamente à cordilheira costeira dos Andes. As matas de boldo no Chile são mais comuns até 900m de altitude, em geral sobre solos secos com exposição norte, pedregosos, sem terras finas. Outrora o vale longitudinal chileno possuía extensas matas nativas de boldo, mas hoje estão praticamente destruídas, Freqüentemente o gado é levado a pastar nas matas de boldo, o que dificulta ou impede a renovação natural desta planta quando o pastoreio é muito extenso. Outros princípios ativosGlicosídeos (glucoboldina ou boldoglucina); Flavonóides; Sitosterol; Ácido oléico, linoleico, linolênico ; substâncias minerais.
Uso medicinal Atribuem-se ao boldo, incontáveis virtudes medicinais. Tônicas e excitantes, constituem em decocções medicamento especialmente indicado para afecções do fígado e do estômago. De modo geral atuam contra as seguintes enfermidades: hepatites, litíase biliar, cólicas hepáticas e congestões do fígado, flatulência , dispepsia, dores de estômago, distúrbios gástricos e digestivos, inapetência, fraqueza orgânica, tonturas e insônia, prisão de ventre e cólicas intestinais, reumatismo e gonorréia. Combate a má digestão, fortifica o estômago e os nervos. Combate a insônia, limpa as manchas da pele, especialmente as do rosto causadas por distúrbios do fígado. Usa-se o cozimento do boldo externamente para banhos e pedilúvios no combate ao reumatismo, à hidropisia, afecções da pele, sífilis, blenorragia e a outras enfermidades semelhantes. O boldo promove o aumento da produção e fluxo de bílis e regula a atividade da vesícula biliar. O perfume do boldo recorda aquele da hortelã e da melissa.
Dosagem indicada
Colecistites, eliminador de cálculo biliar (ácido úrico e oxalato de cálcio) Em 1 xícara (chá), coloque 1 colher (sobremesa) de folhas picadas e adicione água fervente. Abafe por 20 minutos e coe. Tome 3 xícaras (chá) ao dia, sendo uma em jejum, e as demais 30 minutos antes das principais refeições. Afecções gástricas, afecções hepáticas, afecções renais, inapetência Coloque 3 colheres (sopa) de folhas picadas em 1 garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por 5 dias, agitando o líquido de vez em quando. Coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições. Insuficiência hepática, colecistites, cálculo biliar (ácido úrico ou oxalato de cálcio), inapetência Coloque 2 colheres (sopa) de folhas picadas em 1 xícara (chá) de álcool de cereais a 70%. Deixe em maceração por 5 dias, mexendo de vez em quando. Coe. Tome 1 colher (café), diluído em um pouco de água, antes das principais refeições. Antes da utilização, colocar as doses diárias ao sol, para evaporar o álcool nelas contido. Colecistites, cálculos biliares Decocção: ferver 15g de folhas de boldo em 1 litro de água, por dois minutos. Coar, adoçar e beber duas xícaras (chá) por dia. Vinho medicinal: macerar por três dias, 30g de folhas de boldo em um litro de marsala. Filtrar o líquido , colocá-lo em uma garrafa e consumir um calicezinho ao fim de cada refeição.
Toxicologia
Tomada em doses maiores que as recomendadas, pode provocar vômitos. Cuidados com a planta seca: as folhas dessecadas vão reduzindo os teores das substâncias citadas à medida que envelhecem, até chegar ao ponto em que se tornam inúteis tanto para fins medicinais como aromáticos. Os estoques velhos deverão portanto ser substituídos por folhas novas da última colheita. Adquirir a planta somente em casas especializadas, visto que a planta não cresce no Brasil, e somente é encontrada na forma seca.
Curiosidades
É utilizada em combinação com outras plantas aromáticas, na indústria de licores e bebidas alcoólicas amargas. Os incas utilizavam as propriedades do boldo contra sangramentos e como amargo estimulante do estômago. As propriedades medicinais do boldo foram descobertas incidentalmente através do carneiros. Encaminhados por acaso aos contrafortes da Cordilheira dos Andes, no Chile, alguns rebanhos de carneiros, não encontrando outro tipo de alimentação, passaram a comer as folhas de boldo, que cresce aí em abundância. Depois de alguns meses, os pastores notaram que os animais estavam curados das doenças do fígado e da prisão de ventre que lhes são característicos. Daí então o boldo ficou conhecido como planta curativa.
Outros usos
A madeira seca do tronco é excelente para serviços de torno em marcenaria e carpintaria, a madeira é castanho oliva, de grande dureza e durabilidade e de estrutura fina quando seca. A casca é rica em taninos, e por esta razão é utilizada para curtir e até tingir fibras.
Nome popular CAPIM-LIMÃO OU CAPIM-CIDRÓOU CIDREIRA Nome científico Cymbopogon citratus (DC.) Stapf. Família Poaceae (Gramineae) Sinonímia popular Capim-cidró, capim-limão, capim-cidreira Parte usada Folha Propriedades terapêuticas Bactericida, antiespasmódico, calmante, analgésico suave, carminativo estomáquico, diurético, sudorífico, hipotensor, anti-reumático. Indicações terapêuticas Insônia, nervosismo, ansiedade, digestivo estomacal e gases intestinais.
Informações complementares
Outros nomes comuns Capim-cidrão, chá-de-estrada, erva-cidreira, citronela-de-java.
Nomes em outros idiomas Lemon grass, west indian lemongrass.
Origem
Espécie originária da Índia. Sua introdução no Brasil é muito antiga; possivelmente, já no tempo colonial, era utilizada como planta ornamental, sendo encontrada cultivada em todo o país.
Descrição botânica
É uma erva perene, ereta, cespitosa, de 0,60 a 3 m de altura, com caule rizomatoso muito ramificado, escuro, curto, semi-subterrâneo e palhoso. As raízes são fibrosas, escuras e numerosas. Dos rizomas partem colmos em tufos eretos e folhosos. As folhas são moles, basais, planas, glabras, estreitas e longas (0,50 a 1 m), invaginantes, aromáticas, paralelinérveas, com margens ásperas e cortantes e ápice acuminado. Têm lâmina de cor verde-grisácea com veios bem visíveis na face inferior e de cor verde-brilhante e lisa na face superior, lígula e bainha forte, não-articulada com o limbo. As flores são em espiguetas sésseis, canaliculadas no lado ventral, têm de 4,5-5 mm de comprimento, 0,80-1 mm de largura e margens ciliadas. As espiguetas situam-se sobre ráquis que formam racimos curtos (1 a 1,50 cm) que, por sua vez, formam panículas contraídas, bracteosas e terminais. O florescimento é muito raramente observado no Rio Grande do Sul. Os frutos são cariopses oblongas, secos indeiscentes. Planta estolonífera, constituindo touceiras compactas e grandes, formadas por numerosos colmos eretos, simples ou ramificados, de 2 a 3 m de altura, exalando um aroma característico, lembrando o do limão.
Cultivo
Variedades: não se conhecem variedades desta espécie, pelo menos no sul do Brasil. Por vezes, é considerada, popularmente, como variedade uma outra espécie: o Capim-cidró (II) Cymbopogon flexuosus (Nees) Stapf., com um teor mais alto de citral (70-85%). Porém, esta espécie é muito pouco conhecida e cultivada no Brasil.
Solos: vegeta melhor nos areno-argilosos, embora tolere os arenosos e mesmo os argilosos. Umidade em excesso bem como os solos demasiadamente secos são impróprios a esta cultura. É planta esgotante do solo, exigente em matéria orgânica e nutrientes. Por isso, as touceiras devem ser desmanchadas ao final de 3 a 5 anos, para renovar a cultura em outro local, e, no solo antes ocupado pela cultura, plantar leguminosas e outras raízes profundas. Clima: os climas tropical e subtropical até o temperado-brando são os indicados para a cultura. Ressente-se dos ventos frios e das geadas no inverno que queimam as folhas, embora não cheguem a matar as plantas. Recomendam-se as vertentes leste ou norte bem ensolaradas, marcando as linhas de cultivo em curva de nível. Propagação: como a planta praticamente não floresce no Rio Grande do Sul, não há como propagá-la por sementes. A propagação é, então, feita por divisão das touceiras. Ao retirar as mudas, deve-se encurtar as folhas e aparar as raízes, não deixando que sequem, mantendo-as umedecidas ou imersas em água. Selecionam-se as melhores mudas. Plantio: é realizado de fins de agosto até outubro. Em locais menos frios, também pode ser feito em março-abril. As mudas são colocadas em linhas distanciadas de 0,60 a 0,80 m, deixando as plantas separadas de 0,30-0,40 m, entre si, nas linhas. Tratos culturais: são poucos, constando de replantio das falhas, pois várias mudas não vingam no plantio. Realizam-se capinas e irrigações, as quais se restringirão aos períodos de forte seca. Na primavera é feita uma adubação complementar entre as linhas. Pragas e doenças: em condições de solo inadequado e/ou excesso de chuvas, combinadas com forte calor, poderá ocorrer o aparecimento de fungos de ferrugem das folhas. Um arestamento na ponta das folhas pelos ventos frios será fato normal nas nossas condições climáticas. Poderá, ocasionalmente, ocorrer o aparecimento de pulgões ou cochonilhas na base das folhas ou nos rizomas. Colheita: a colheita da parte aérea (folhas e colmos novos) se inicia 6 meses após o plantio, apresentando, no 1º ano, baixo rendimento. As plantas devem ser cortadas a 10 cm acima do solo para que rebrotem sem prejudicar os rizomas. Cortes de 10.000 kg/ha de planta verde são normais no 1º corte de cada ano, reduzindo-se nos demais. Ao secar, a redução de peso será da ordem de 60% (o rendimento em óleo varia de 0,4 a 0,6% na planta verde).
Rendimentos, componentes e aplicações da planta e do seu óleo essencial
O rendimento em óleo essencial na espécie C. citratus, nas condições de Viamão, tem sido de 0,4 a 0,6% (RAUBER. et al. 1999). Seu óleo essencial é usado em perfumaria para a produção de b-ionona (aroma de violetas), na síntese da vitamina A e como antisséptico, por sua ação fungistática (RAUBER et al. 1999). Por estas inúmeras aplicações, o óleo essencial do capim-cidró tem procura no mercado nacional e internacional, e seus preços têm sido considerados compensadores, embora sua produção por hectare seja baixa (comparada a outras gramíneas aromáticas). Isto se deve a três fatores: menor resistência ao frio, que queima as extremidades das folhas; crescimento mais lento; maior propensão à ferrugem da folha.
Outros usos
A planta também é usada como fixadora das margens de estradas e rodovias.
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| Nome popular CANA-DE-AÇÚCAR Nome científico Saccharum officinarum L Família Gramináceas Sinonímia popular Cana Sinonímia científica Saccharum edule HassK. Parte usada Raíz, colmo, folha Propriedades terapêuticas Galactogênica, antidiurético (infusão das folhas), diurético (decocção das raizes), hipotensor, antiparasitário Princípios ativos Polissacarídeos pécticos, ligninas e ácidos fenólicos, ácidos p-coumárico, ferúlico e sinápico. Indicações terapêuticas Distúrbios dos rins, fadiga, estômago, aumentar lactação, insônia, parasitas intestinais, anginas, úlceras da córnea, rachas dos seios, aftas, envenenamento, pneumonia, tuberculose, escarlatina, erisipela, cólera, febres, vômitos da gravidez
Informações complementares Outros sinônimos científicos - Saccharum sinense Roxb.
- Saccharum violaceum Tussac
Nome em outros idiomas - Alemão: Rohrzucker
- Inglês: sugar-cane
- Francês: canne à sucre
- Sânscrito: Ikshava
- Espanhol: caña de azúcar
Origem
Ásia, provavelmente Índia ou Polinésia.
Princípios ativos Do extrato das raízes foi isolado éter glicosídeo aromático denominado vaniloil-1-O-beta-glucosídeo acetato. Foi isolado também o policosanol, um álcool alifático com alto peso molecular, capaz de diminuir os índices de colesterol em voluntários hipercolesterolêmicos. O policosanol também foi capaz de prevenir as lesões espontâneas ateros-cleróticas e na isquemia cerebral em animais. O efeito antioxidante do policosanol foi observado sobre a peroxidação lipídica de membrana de fígado. Além de hipocolesterolêmico, é antiplaquetário e não apresentou efeito tóxico.
Uso medicinal É um alimento nutritivo e do qual não se perde partícula nenhuma, retardador da fadiga e fonte poderosa de energia, queimando-se parcialmente no sangue, matendo sempre a tensão muscular, sendo que os músculos em ação rejeitam qualquer outro alimento, dando-lhe preferência, mas não basta à alimentação humana, por faltar-lhe o nitrogênio. Substância que excita a secreção das glândulas salivares e a atividade do estômago, todavia sua exagerada ingestão pode ter sérias consequências, tais como a constipação do ventre, as afecções das gengivas, a corrosão dos dentes, a ulceração da boca, assim como os embaraços gástricos e uma super-secreção do ácido úrico. Na região amazônica, o suco do colmo da planta, duas vezes ao dia, é utilizado para aumentar a lactação e para tratar a insônia. Na região da Mata Atlântica, a infusão das folhas é usada como antidiurético, ao passo que decocção das raízes é amplamente usada como diurético e contra hipotensão. A decocção dos bulbos é usada contra distúrbios dos rins e para expulsão de parasitas intestinais. Outras indicações incluem a referência de que a espécie é útil internamente contra resfriados e anginas e externamente, contra úlceras da córnea, rachas dos seios, aftas, envenenamento com arsênico, chumbo e cobre, além de o açúcar servir para combate à pneumonia, tuberculose, escarlatina, erisipela, cólera, febres, vômitos da gravidez. Muito utilizado na indústria farmacêutica, o açúcar entra para corrigir e mascarar o sabor desagradável de certos medicamentos, que se administram em forma de xaropes, elixires, pastilhas, etc. O mais simples dos xaropes se prepara somente com água e açúcar. Sua simplicidade se supera quando se usa água destilada. Se nesta água se encontram dissolvidas substâncias adequadas, resultam os xaropes medicinais. No lugar da água, pode-se preparar também com infusões e cozimentos de plantas, ou com suco de ervas e frutos, e neste caso o açúcar atua como conservador e evita que entrem em fermentação e se decomponham.
Dosagem indicada
Aumentar a lactação, tratar insônia O suco do colmo da planta, duas vezes ao dia. Diurético, hipotensor Decocção de suas raízes. Anti-diurético Infusão das folhas Distúrbios dos rins e combater parasitas Decocção dos bulbos.
Um pouco de história
Os mais antigos livros sagrados dos Hindus já associam a planta à mitologia, podendo considerar-se a sua introdução na China como relativamente recente, talvez pouco antes da era cristã. Quanto à expansão para o Ocidente, da planta e seus produtos, os dados históricos permitem estabelecê-la no IV século antes de Cristo, quando Alexandre, o Grande regressou da Índia, Sabe-se que no século VIII da nossa era, quase todas as terras férteis do Egito estavam ocupadas pela cultura da cana. Os mouros, conquistando a Espanha, aí introduziram a cultura da cana. Na Idade Média, a maior parte do açúcar era consumido na Europa, vinha do Oriente, sendo Veneza a monopolizadora desse comércio. Mas devido à guerra contra os Turcos, houve a extinção deste mercado famoso, anos antes do descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Tendo os portugueses implantado a cultura da cana na ilha da Madeira, em 1420, e os espanhóis também nesta época no arquipélago das Canárias, obteve-se em breve prazo a popularização do açúcar, tornando-o acessível até para as classes mais pobres, pois até então o produto era limitado aos hospitais, às casas dos ricos e aos boticários. A descoberta da América, particularmente do Brasil, consolidaram a conquista, se considerarmos o formidável consumo atual do produto. Certamente há no comércio açúcares provenientes de outras plantas e os quais são quotidianamente consumidos em extensas zonas, destacando-se entre eles o da beterraba, cuja produção também é enorme. Mas o açúcar de cana excede ainda em quantidade a todos os demais reunidos. Os primeiros exemplares que chegaram ao Brasil, vieram da ilha da Madeira em 1502, de lá mesmo vieram outros, trinta anos depois, remetidos por Martim Afonso de Souza, para a sua capitania de São Vicente, no atual estado de São Paulo, de onde foi prontamente disseminada por todo o litoral do país, a tal ponto que, poucos anos mais tarde, em 1550, existiam numerosos engenhos que fabricavam açúcar superior ao da Índia, sendo este desenvolvimento industrial fortemente impulsionado pelos alvarás de 1559 e 1560, que isentaram os direitos a respectiva exportação. As plantações de cana nos Estados do Norte, tornaram-se depressa as mais importantes do país, havendo razões para acreditar que Pernambuco em 1526, já exportava açúcar para Lisboa. Em meados do século XVII, o Brasil havia se tornado o centro principal de produção de açúcar. Porém situação não se manteve, pois reduziu ano a ano sua produção devido a concorrência, cada vez maior, do açúcar produzido em numerosas colônias e que barateou demasiado os preços na Europa. Ao cabo de 250 anos de cultura intensa, se reconheceu a imperiosa necessidade do melhoramento dos nossos canaviais, replantando-os com as variedades exóticas então mais reputadas. É assim que a primitiva cana, que ficou sendo chamada crioula ou Mirim, foi pouco a pouco sendo substituída pela Cayenna ou Bourbon, entrada no país por várias vias e vezes.
Nome popular GOIABA Nome científico Psidium guajava L. Parte usada Folha nova, broto ou "olho". Propriedades terapêuticas Antisséptica Indicações terapêuticas Diarréia (principalmente de origem bacteriana), inflamação da boca e garganta.
Informações complementares
GOIABEIRA-VERMELHA (Psidium guajava)
Indicações: Antisséptico bucal e intestinal, inibe microorganismos como Salmonella, Serrata e Staphylococcus. Para diarréias (principalmente de origem bacteriana) e inflamações da boca e garganta. Parte usada: folhas novas, brotos ou "olhos"(até a 6ª folha tenra, a partir do ápice). Folhas velhas não têm atividade antisséptica.
Preparo e dosagem: Infusão - são utilizados 4 brotos para uma xícara de água fervente, tomar 1 xíc. a cada 2 a 4 horas, ou de hora em hora nos casos mais severos (para diarréias). Este chá pode ser utilizado para preparar o soro caseiro, basta adicionar sal e açúcar nas quantidades recomendadas, que deve ser fornecido para crianças com diarréia (antidiarréico e reidratante). Em gargarejos e bochechos, a infusão atua nas inflamações da boca e garganta.
Nome popular GRAVIOLA Nome científico Annona muricata L.
Informações complementares
Graviola Annona muricata Planta usada contra disenteria e como antinflamatória, anti-reumática, antitussígena e antiespasmódica. Para disenteria, segue o modo de preparo do chá de graviola (que é uma fruta): dez gramas de folhas frescas para cada 500 ml de água em infusão. Beber três vezes ao dia. Para bronquites o que se usa é chá dos brotos das flores. O fruto pode ser usado também na disenteria e nas aftas, inclusive como suco. Externo há quem use em cataplasma para reumatismo. luiz carlos leme franco Re: GRAVIOLA (fwd) (Annona muricata) É adstringente e, portanto, útil para diarréia, disenteria, tosses, e bronquites. É rica em vitamina C. Também serve para aftas, cólicas intestinais, abscessos e edema de origem reumática. Externamente usa-se em leme franco
Nome popular HORTELÃ-DE-FOLHA-MIÚDA Nome científico Mentha piperita L. Família Labiatae Sinonímia popular Hortelã-do-campo, hortelã-de-cheiro Parte usada Folhas e sumidades floridas Propriedades terapêuticas Carminativa, eupéptica, estimulante, colagoga, estomáquica, antiemética, antiespasmódica e analgésica. Princípios ativos Piperitone, alfa-mentona, mento-furano, metilacelato, pulegona, cineol, limoneno, jasmone, principio amargo, vitamina C e D, nicotinamida (traços), terpenos, cetonas, taninos, sesquiterpenos: cariofileno, bisabolol; Indicações terapêuticas Fadiga geral, atonia digestiva, gastralgia, cólicas, flatulência, vômitos durante a gravidez, intoxicação de origem gastrintestinal, afecções hepáticas, palpitações, enxaqueca, tremores, asma, bronquite crônica, sinusite, dores dentárias (bochechos)
Informações complementares Espécies - Mentha viridis L.
- Mentha crispa L.
- Marsupianthes hyptoides L.
As três "mentas": Mentha piperita L., Mentha viridis L. e Mentha crispa L. são espécies diferentes com basicamente os mesmos constituintes, mas diferem quanto ao solo, clima, etc. Marsupianthes é sinônimo científico de uma delas. No Brasil existe a maior plantação de Mentha crispa do mundo. Encontra-se no município de Caruaru, pertence ao Lab. Hebron para produção do giamebil para ameba e giardia, segundo informação do Prof. Dr. Lauro Xavier Filho (abril, 2004).
Outros nomes populares
Hortelã-cheirosa, hortelã-da-horta, hortelã-de-tempero, hortelã-do-Brasil, hortelã-pimenta-rasteira.
Princípios ativos (continuação)
Flavonóides: mentoside, isoroifolina, luteolina. Óleo essencial 0,7 a 3% que contém mentol (40 a 40%), ácido p-cumarínico, ferúlico, cafêico, clorogênico, rosmarínico e outros. Contém outros constituintes incluindo carotenóides, colina, betaína e minerais.
Indicação terapêutica (continuação)
Nevralgias faciais provocadas pelo frio.
Contra-indicações
É contra-indicado o uso da essência para lactentes. Pessoas que possuem cálculos biliares só devem empregar a planta com aconselhamento médico.
Efeito colateral
O mentol em crianças de pouca idade e lactentes pode levar à dispnéia e asfixia. A essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva). Em pessoas sensíveis pode provocar insônia.
Interações
Pode ser usada associada com sabugueiro.
Dosagem indicada - Uso interno - ERVA-SECA: 2 a 4g três vezes ao dia.
- INFUSO: 1 colher de sobremesa de folhas por xícara. Tomar 3 xícaras ao dia, após ou entre as refeições.
- ESSÊNCIA: dose média 0,05 a 0,030g/dia (45 gotas).
- XAROPE: 20 A 100g/dia.
Sauna facial para nevralgias faciais provocadas pelo frio 25g de folhas em 0,5 litro de água fervente. Expor o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça com uma toalha. Superdosagem: evitar utilizar a essência em doses superiores a 0,30g/dia.
Nome popular MELÃO-DE-SÃO-CAETANO Nome científico Momordica charantia L. Família Cucurbitaceae Sinonímia popular Cruá Parte usada Folhas, frutos e hastes Princípios ativos Mormodina e ácido mormódico Indicações terapêuticas Regulariza o fluxo menstrual, alivia cólica menstrual, hemorróidas, febre, furúnculos, abscessos, sarna
Informações complementares Dosagem indicada e modo de uso
Uso interno
- INFUSÃO: 4g para um copo de água fervente.
- SUCO: (folhas) para sarna.
- PELE: ferver em 1 litro de água, por 20 minutos, 30 a 60g de melão. Coar e colocar nas partes afetadas.
- MENSTRUAÇÃO: deixar em infusão em 1 litro de água, 20g de folhas. Coar e tomar 4 xícaras ao dia.
Nome popular PATA-DE-VACA Nome científico Bauhinia forficata Link Parte usada Folhas, flores, raízes e/ou cascas do tronco. Propriedades terapêuticas Purgativa, diurética Indicações terapêuticas Problemas do aparelho urinário, diabetes
Informações complementares
Indicações:
Hipogliceminante (antidiabético), purgativo e diurético. Para problemas do aparelho urinário.
Preparo e dosagem: Infusão: 2 xíc. de cafezinho da folha picada em 1/2 litro de água ou 1 folha picada por xíc. de chá, tomar 4 a 6 xíc. de chá ao dia (diabetes). Não interromper a dieta específica para diabetes. Infusão: flores (purgativo). Pó: feito com cascas e folhas secas. Usar na forma de decocção, com uma colher de sopa em 150 ml de água (1 xíc.). Tomar 1/2 a 1 xíc. de chá ao dia.
Nome popular QUEBRA-PEDRA Nome científico Phyllanthus niruri L. Parte usada Toda a planta Propriedades terapêuticas Diurética, aperiente, analgésica, relaxante muscular, anti-infecciosa Princípios ativos Alcalóides Indicações terapêuticas Cálculos renais (pedra nos rins), estômago, cistite,
Informações complementares
Eficiência terapêutica comprovada pelo Ministério da Saúde.
Indicações: Diurética, fortificante do estômago, aperiente, para cistite, anti-infecciosa das vias urinárias, para hipertensão arterial (diurético). A ação analgésica e relaxante muscular de seus alcalóides ajuda na expulsão dos cálculos renais, por atuar no relaxamento dos uréteres.
Preparo e dosagem:
Infusão: 1 xícara de cafezinho da planta fresca picada em 1/2 litro de água, tomar 1 xíc. de chá 6 vezes ao dia (uso geral). Decocção: 2 plantas inteiras em 1/2 litro de água, tomar várias vezes ao dia, suspender por duas semanas o uso do decocto após 10 dias de uso contínuo (relaxamento dos uréteres). Toxicologia: abortiva e purgativa em dosagens acima das normais.
Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp |
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