quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

INFORMAÇÃO URGENTE!!!!

 

Lindolfo Medeiros de Carvalho coordenador do programa Compra Direta informa que neste ano de 2011 não temos previsão para o início do programa compra direta local da agricultura familiar. Portanto será avisado através de memorando em cada escritório local a data prevista do início, enfatizamos que está terminantemente proibida a compra antes dessa liberação tendo em vista a não autorização por parte da diretoria.



Texto: Isaac Luiz
Técnico em Agropecuária

domingo, 16 de janeiro de 2011

Emparn prevê inverno normal ou acima da média para 2011

 

Os agricultores de Marcelino Vieira e do restante do Rio Grande do Norte têm uma excelente notícia para o ano 2011. O levantamentoclimático da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) aponta sinais concretos de um bom período chuvoso para o próximo ano, principalmente por conta do resfriamento do Oceano Pacífico, o efeito la ninha. Mas é necessário cautela, pois como se sabe, em termos de clima, tudo pode ser alterado, haja visto as catastrofes que estão ocorrendo em diversas regiões do pais, como é o caso do Rio de Janeiro que de acordo com os últimos levantamentos já passam de 550 mortos, sendo caracterizado como o maior desastre natural do Brasil. Mas em se tratando de inverno na conjutura atual do Rio Grande do Norte, esse é o cenário que emerge dos mapas e imagens de satélite da Emparn, segundo o meteorologista Gilmar Bristot.Em reportagem recente nos meios de comunicação do estado, o meteorologista  alertou para o extremo oposto da situação de 2010: ao invés de seca, enchentes e possivelmente destruição de áreas ditas como pólos de produção. A ocorrência de chuvas normais ou acima do normal pode ocasionar enchentes em regiões como o Vale do Açu e o Vale do Apodi. "É uma informação importante para os gestores tentarem diminuir os efeitos deste fenômeno. Aqui em Marcelino Vieira, esta informação vem tranquilizar os produtores rurais, principalmente as ações do projeto de girassol, que no ano de 2010 teve praticamente toda a produção perdida devido ao inverno irregular. Mesmo sendo uma planta resiste a períodos de estiagem mais prolongados, a cultura do girassol não pode se desenvolver plenamente na safra passada. Tendo como base os dados da EMPARN a equipe de articulação do projeto do Girassol já providenciou os preparativos para a safra 2011 e antes do período chuvoso será feita uma visita a cada produto interessado no cultivo dessa oleaginosa, no sentido de garantir que as instruções de preparo do solo serão obedecidas. Também foi elaborado um folder com as informações básicas para o cultivo na nossa região, com espaçamento, adubação, tratos culturais etc.
Esperamos realmente que as previsões se concretizem e possibilitem um inverno satisfatório em todo o estado do RN, ou melhor em toda  a região Nordeste.
 
Texto: Junior Barbosa
Engº Agrônomo

Embrapa e parceiros desenvolvem melancia de alto valor comercial e resistente a doenças e pragas


As melancias expostas nas gôndolas dos supermercados, em geral, possuem polpas de vermelho intenso, são muito doces, "enchem os olhos" e não é fácil conter a vontade de saborear. Estes frutos de excepcional qualidade comercial e nutricional, no entanto, enfrentam muitos problemas no campo, em especial os fitossanitários, que exigem aplicações de agroquímicos para controle de pragas e doenças, e aumenta os custos de produção de uma importante cultura para a agricultura familiar.
Especialistas de Unidades da Embrapa e de universidades federais e estaduais, apoiados por bolsistas de graduação e pós-graduação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), constituíram uma rede de pesquisa para buscar na própria variabilidade genética dessa espécie de olerácea soluções que não recorram a insumos químicos. Realizam trabalhos de melhoramento vegetal como os que resultaram na geração da cultivar BRS Opara: a única no Brasil que apresenta resistência à doença fúngica conhecida com oídio.
NEGÓCIO
A estratégia dos pesquisadores é suprir o mercado com variedades e híbridos de melancia adaptadas às diferentes condições ambientais do Brasil, e com características que atendam às variadas demandas dos consumidores, no país e no exterior. Agricultores e consumidores têm exigido cultivares com elevado rendimento e resistência às doenças e pragas (oídio, viroses, cancro das hastes, alternaria), com peso médio de frutos que atendam aos mercados interno (8,0 kg a 10,0 kg) e externo (entre 2,0 kg e 4,0 kg).
De acordo com a engenheira agrônoma, Rita de Cássia Souza Dias, da Embrapa Semiárido, a Rede de Pesquisa em Melhoramento de Melancia tem em vista identificar plantas que apresentam resistência aos organismos que causam as principais pragas e doenças que afetam a cultura. "Isso vai contribuir para viabilizar sistemas agrícola sustentáveis, com tecnologias de baixo impacto ambiental e econômico, que terá consequências na abertura de novos mercados, que atualmente movimenta um negócio em torno de R$ 380 milhões/ano".
VARIABILIDADE
A espécie melancia abriga uma grande diversidade de genes que se expressa em uma infinidade de características, mas que nem sempre possuem valor comercial aparente. Parte dessa diversidade está conservada em câmara fria desde 1985 no chamado Banco Ativo de Germoplasma de Melancia da Embrapa Semiárido.
Ao todo, são 900 exemplares de sementes de melancias coletadas em várias partes do Brasil e algumas que foram introduzidas de outros países. Há, ainda, aproximadamente 2.000 linhas resultantes de cruzamentos entre plantas produzidas a partir dessas sementes.
O engenheiro agrônomo Manoel Abilio de Queiroz, aposentado da Embrapa Semiárido e atualmente é professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em Juazeiro, realizou estudos em conjunto com uma equipe de jovens pesquisadores que revelaram a existência de melancia de tudo quanto é tipo, formato e tamanho: pequena, grande, redonda, comprida, doce, sem gosto, de polpa vermelha ou amarela, ou branca, com muita ou com pouca semente. E há ainda aquelas que se desenvolvem naturalmente, que crescem nos períodos de chuva e sobrevivem no campo sem maiores consequências ao ataque de pragas e doenças.
Os trabalhos de pesquisa iniciais produziram muitas informações acerca de aspectos como peso e número frutos por planta, tamanho e formato dos frutos, teor de açúcar e cor da polpa, e massa do fruto. Assim, com a rede, o material conservado no BAG passa a ser utilizado com mais intensidade e o programa de melhoramento de melancia - iniciado nos anos 80 pelo atual professor Manoel Abilio de Queiróz adquire nova dimensão.
SUPERIOR
Em um estudo para tese de doutorado com marcadores moleculares, resultado da parceria entre a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade do Estado da Bahia e Embrapa Semiárido, Maria Luciene da Silva encontrou num conjunto de 291 sementes de melancia desse banco de sementes (BAG) variações genéticas entre 5% e 85%. Em outro estudo conduzido no Laboratório de Pós-Colheita da Embrapa Semiárido com algumas variedades, a pesquisadora Maria Auxiliadora Coelho Lima registrou em algumas delas altos teores substâncias anti-oxidantes como beta-caroteno e licopeno.
Para Rita de Cássia e Manoel Abílio, gestores da Rede de Pesquisa em Pré-Melhoramento e Melhoramento de Melancia, há uma infinidade de características dentre as melancias que serão recombinadas nos trabalhos de pesquisa ao longo de alguns anos, mas que darão como resultado diferentes cultivares resistentes a doenças, com diferentes padrões de frutos e de valor nutricional superior às cultivares atualmente disponíveis no mercado. 

Fonte: http://www.asbraer.org.br/portal.cgi?flagweb=tpl_conteudo&id=3243

MAIS INFORMAÇÕES
Pesquisadora Rita de Cássia Souza Dias
Embrapa Semiárido
Marcelino Ribeiro – Jornalista
Telefone: (87) 3862-1711

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

COMBATE À DENGUE - RESPONSABILIDADE DE TODOS


A Emater de Marcelino Vieira vem através do seu corpo técnico contribuir com a campanha contra a dengue no município. Informamos que com a chegada das chuvas aumenta o nível de infestação desse inseto, sendo necessário um tomada de medidas no sentido de evitar a proliferação do mosquito. A melhor maneira para se combater a doença é evitar a procriação do seu agente transmissor o mosquito Aedes Aegypti, que é feita em ambientes úmidos que contenha água limpa  e parada. Atualmente Marcelino Vieira vem sofrendo com alguns casos isolados desta doença, mas é necessário vigilância por parte das autoridades competentes, principalmente por parte da Secretaria Municipal de Saúde que juntamente com os agentes de endemias vem realizando um bom trabalho de prevenção, mas só terá um resultado satisfatório se houver uma participação efetiva da população. O processo de transmissão se dá pela picado mosquito infectado com o vírus. Este mosquito costuma picar durante o dia, principalmente no início da manhã e no final da tarde. Os sintomas da dengue são: febre, dores de cabeça, dores pelo corpo e dores por trás dos olhos. A pessoa com dengue pode apresentar dores nas juntas e manchas vermelhas na pele. A pessoa que contrair a doença deve procurar o serviço de saúde, evitar o uso de medicamentos a base de ácido acetilsalicílico, como aspirina, AAS, melhoral, entre outros e deve engerir líquidos em abundância. O mosquito procura geralmente lugares com água acumulada para colocação dos seus ovos, como: pneus, latas, garrafas plásticas, vasos de plantas, caixas d'água destampadas,como também, lixo acumulado que contenha qualquer material que possa acumular água.
O combate a dengue pode se tornar um rotina diária, um hábito saudável a ser praticado todos os dias. Não podemos relaxar porque os ovos do mosquito da dengeu continuam vivo por até um ano. Se a gente não combater a dengue todos os dias esse problema vai continuar.
Não deixar água acumulada e´o jeito mais eficiente de combater a dengue. Mas não basta fazer a sua parte se o seu vizinho não fizer a dele. Por isso, estimule a participação de toda a sua comunidade. Não esqueça de verificar se em sua casa tem algum objeto que possa virar criadouro.
Todos nós estamos convocados a combater esta doença!!!!!!!!!!

Texto:
Junior Barbosa
Engenheiro Agrônomo
Suiann Rosângela
Assistente Social



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FRUTICULTURA E A UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL




Acabei de receber um tese de doutorado de  Cheila Nataly Galindo Bedor, hoje doutora em Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz, e gostaria de compartilhar com  todos vocês. Em 2008 essa pesquisadora estudou os impactos do uso de agrotóxicos na produção de frutas, no Pólo de Fruticultura irrigada no Vale do São Francisco, localizado nos estados de Pernambuco e Bahia, mais precisamente nos municípios de Petrolina e Juazeiro. O resultado de seus estudos comprovaram que todos/as nós estamos sendo envenenados lentamente pelo que consuminos, em função da carga residual de agrotóxico lançado sobre os alimentos que é assustadora e geralmente está acima do permitido pela Organização Mudial de Saúde. Em sua tese a pesquisadora investigou o potencial carcinogênico dos agrotóxicos utilizados na fruticultura do Vale do São Francisco mediante um modelo preditivo de utilidade para a Vigilância da Saúde. Para a correta interpretação dos indicadores que objetivavam a prevenção de situações de risco, foi feita a contextualização do problema através, de um estudo descritivo da avaliação do processo produtivo, ocupacional e ambiental da região, bem como um estudo com dados secundários da mortalidade por câncer. Os resultados apontam que a exposição é dependente de várias situações de risco, seja pelas práticas no manuseio de agrotóxicos e ou pelo contexto de contaminação ambiental. Também foi bservado que os agricultores fazem uso indiscriminado de agrotóxicos, muitas vezes sem assistência técnica e em condições inseguras e insalubres de trabalho, como também a falta de ações de promoção e proteção da saúde no nível individual e coletivo.
O modelo brasileiro de produção de frutas, hortaliças e grãos é baseado na destruição do meio ambiente e envenenamento dos consumidores, este modelo vem compromentendo de forma decisiva a agricultura do Brasil, transformando o pais em um dos maiores consumidores mundias de agrotóxicos. Este trabalho pode ser estendido aos demais pólos de fruticultura do país, pois reproduz as técnicas de manejo utiliado nessas regiões produtoras. A divulgação deste trabalho é meramente informativo, mas expõe de forma concreta a situação da fruticultura no Brasil através de uma linguagem de fácil entendimento. A tese pode ser acessada através do link:www.cpqam.fiocruz.br/bibpdf/2008bedor-cng.pdf, um abraço a todos e boa leitura.

Texto:Junior Barbosa 
Engenheiro Agrônomo


CURSO DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA EM MARCELINO VIEIRA - RN


Nos dias 03 e 04 de fevereiro de 2011 será realizado em Marcelino Vieira um curso de Mecanização Agrícola voltado aos trabalhadores e trabalhadoras rurais do município e da região. O Curso foi uma solicitação do Escritório da EMATER de Marcelino Vieira e será ministrado por um especialista em Mecanização com duração de 16 horas. As atividades serão divididas em duas partes, uma teórica e outra prática, onde serão ministrados os seguintes assuntos: manutenção do trator, acoplagem de implementos, corte de terra e manejo conservacionista do solo.  As inscrições estão abertas e podem ser feitas no escritório local da emater, onde serão disponibilizadas 15 vagas.
Esta atividade tem como principal objetivo capacitar os produtores rurais em manejo de solo e possibilitar uma melhor utilização dos equipamentos e máquinas disponíveis no município. Este curso, vem complementar as ações do Projeto de Girassol e melhorar as condições de preparo de solo e plantio.

Texto: Junior Barbosa
Extensionista Rural II

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PLANO SAFRA DO GIRASSOL PARA O ANO DE 2011



Após os dois seminários sobre o desenvolvimento da cultura do girassol no município de Marcelino Vieira -RN, abrimos a perspetiva para a safra 2011 e já contamos com a adesão para o plantio de girassol de mais de 30 agricultores de diversas comunidades do município com uma área de 20 ha a serem plantados. Através de um acordo entre os parceiros do projeto, conseguimos viabilizar o corte de terra, a adubação com boro, a distribuição das sementes, o empréstimo das matracas e a assessoria técnica da emater local. Para o plantio esta sendo feito o cadastramento dos produtores  interessados diretamente no escritório local da EMATER ou com o Sr Mauro Jorge na Sede da FM Vitoria aqui em Marcelino Vieira, este traballho tem como finalidade levantar a demanda de material a ser distribuido no período de plantio.
 A partir do início do inverno, que de acordo com as previsões da EMPARN serão de chuvas regulares, serão agendados os cortes de terra para o plantio. Está sendo exigido por parte da equipe técnica da EMATER a adubação orgânica em substituição a adubação química, sendo necessário a distribuição de 5 toneladas de esterco bovino por ha, ou aproximadamente 20 carroças a tração animal. Este material deve ser distribuido com atencedência de no mínimo 30 dias, sendo feito a lanço, antes da gradagem para que o material seja incorporado de maneira satisfatório no solo.
A variedade a ser plantada é a Catissol fornecida pela EMPARN, o que em condições de Semi-árido, produz aproximadamente em regime de sequeiro em torno de 1200 kg/ha.
A assessoria técnica será feita pelo Engenheiro Agrônomo Junior Barbosa e pelo Técnico em Agropecuária Miguel Cavalcante e tem como finalidade garantir ao produtor sucesso em seu empreendimento, dando plena condição do manejo da cultura. Também informamos que a Cooperativa Agroindustrial está fazendo novos cadastros, quem se interessar pode entrar em contato pelos tel: 84-33852020.

Texto: Junior Barbosa
Engenheiro Agrônomo

ASSINATURA DOS PRIMEIROS CONTRATOS DO PRONAF A DE MARCELINO VIEIRA



Após 3 anos de espera e uma longa peregrinação por vários escritórios particulares voltados a elaboração de projetos agrícolas,  a Associação do Sítio Coito, a qual representa o plano de reforma agrária financiado pelo Crédito Fundiário, teve acesso ao primeiro investimento do PRONAF A. O financiamento foi concedido pelo Banco do Nordeste do Brasil e a elaboração da proposta ficou a cargo do Engenheiro Agrônomo Junior Barbosa o qual compõe a equipe de profissionais do escritório local da EMATER de Marcelino Vieira - RN. Este Projeto vem ampliar a ação do plano de reforma agrária e possibilitar aos assentados uma linha maior de investimento, já que os juros relativos ao projetos são de 0,5% ao ano, com um rebate de 40% e com uma carência de 3 anos para o início do pagamento das prestações. O valor total da proposta fical no patamar de aproximadamente R$ 145.000,00, e foi voltado ao aumento do suporte forrageiro dos lotes, aquisição de implementos, animais de tração, matrizes bovinas, caprinas e ovinas e reprodutores. Foram beneficiados 10 associados, sendo que parte deles ainda dispõem de uma proposta complementar, já que o teto do investimento do PRONAF A é de R$ 20.000,00 por associado.
Ressaltamos também o compromisso do BNB em agilizar o processo de contratação do crédito, o qual corrrespondeu exatemente a 30 dias de avaliação e aprovação da proposta. Também ficou claro a abertura da Agência de Pau dos Ferros em manter um diálogo constante referente aos trâmites burocráticos o qual passava a proposta, agilizando de forma determinante todos os procedimento para a aquisição de crédito.
Agradecemos também a SEARA, a qual ficou responsável pela emissão das DAPs, como também o envio da proposta a Agência de Lagoa Nova em Natal. Todos estes parceiros contribuiram decisivamente para o sucesso do trabalho, dando provas concretas de que é possível a realização das políticas públicas de forma eficiente e em tempo hábil.

Texto: Junior Barbosa
Engenheiro Agrônomo


Assentados do Sítio Coito, Junior (Emater), José Augusto (BNB), Miguel  (Emater), Suian (Emater)


Relato do processo de crédito: Junior Barbosa (Engenheiro Agrônomo), José Augusto (BNB)

Assinatura dos Contratos
Junior Barbosa (Emater)
Miguel (Emater), Isaac (Emater)

Suiann Rosângela (Emater)

Isaac (Emater)

Cacimbão coletivo - Sítio Coito









 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

NOVO DIRETOR GERAL DA EMATER DO RIO GRANDE DO NORTE




Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte – EMATER – Diretor-geral – Ronaldo Cruz – Formado em Engenharia Elétrica pela UFRN, em 1982. Pós-graduado em sistemas de energia pela UFRN, em 1991. Ex-chefe do Departamento de Planejamento do Sistema Elétrico da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN). Ex-Assessor Técnico e de Planejamento da Secretaria de Educação do RN (SECD/RN). Ex-Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Rio Grande do Norte (ARSEP). Ex- Coordenador de Energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte (SEDEC/RN). EX-Secretário Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente de Parnamirim/RN.

MEIO AMBIENTE


Climas

A mudança global do clima é tema que ganha, a cada dia, maior relevância na agenda de governos, das empresas e da sociedade como um todo. O aquecimento global fruto da atividade humana é, hoje, reconhecido pela comunidade científica internacional e demanda grande disposição política para sua mitigação. Não é vista como uma questão somente ambiental, mas sim econômica social e, sobretudo, estratégica.
O Brasil reconhece ser parte da solução do problema e nesse sentido apresentou compromissos voluntários de redução de emissões entre 36,1% e 38,9% em relação às emissões projetadas até 2020, não se furtando a assumir o seu papel e as suas responsabilidades, conforme estabelecidas na Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
O País tem características muito particulares que norteiam a sua política de combate às mudanças climáticas. Suas principais emissões vêm do desmatamento e da mudança de uso do solo. Nesse sentido, foram desenvolvidos ações e instrumentos destinados ao enfrentamento da mudança do clima.
O Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), lançado em 2008, constitui-se em um marco relevante para a integração e harmonização de políticas públicas ligadas ao tema. Os sete objetivos do plano são:
• fomentar aumentos de eficiência no desempenho dos setores da economia na busca constante do alcance das melhores práticas;
• manter a elevada participação de energia renovável na matriz elétrica;
• incentivar a expansão sustentável da participação de biocombustíveis na matriz de transportes nacional;
• buscar a redução sustentada das taxas de desmatamento em todos os biomas brasileiros, até que se atinja o desmatamento ilegal zero;
• eliminar a perda líquida da área de cobertura florestal no Brasil até 2015;
• fortalecer ações intersetoriais voltadas para a redução das vulnerabilidades;
• identificar os impactos ambientais decorrentes da mudança do clima e fomentar o desenvolvimento de pesquisas científicas visando a estratégias de adaptação.
No final de 2009 foram aprovadas as leis da Política Nacional sobre Mudança do Clima e do Fundo Clima. Os planos setoriais de redução de emissões, para as áreas de florestas, energia, agropecuária e siderurgia, apontam as ações para que sejam alcançados as metas de redução de emissões também anunciadas em dezembro de 2009.
A política de combate ao desmatamento na Amazônia, nos últimos anos, vem trazendo resultados muito concretos como evidenciam os anúncios sucessivos de taxas de desmatamento cada vez mais baixas.
Da mesma forma que no plano interno, nas negociações internacionais relativas ao tema, o País tem atuado de maneira decisiva buscando viabilizar a adoção de um regime sobre mudança do clima que seja eficaz. Para isso, vem criando as condições objetivas a fim de que o aquecimento do planeta não ultrapasse os 2ºC acima da era pré-industrial, mas que também seja justo e equitativo, evitando que as populações, especialmente as mais vulneráveis, sofram ainda mais com as conseqüências da mudança do clima, além de criar condições para um desenvolvimento sustentável que não reproduza os padrões insustentáveis de produção e consumo dos países mais ricos.

Mudanças climáticas

Nos últimos cem anos, produtos tóxicos lançados na atmosfera pelas indústrias, carros e caminhões e atividades ligadas à agricultura têm levado a uma concentração cada vez maior de gases de efeito estufa no planeta. Eles permitem que a luz do sol chegue à superfície da Terra, mas impedem parcialmente a saída do calor, provocando aquecimento da atmosfera.
Somado a isso, o crescimento da população e o uso dos recursos naturais para sua sobrevivência têm levado ao aumento do desmatamento e à escassez de água.
Pesquisadores que estudam o assunto ainda não chegaram a uma conclusão sobre a extensão dos problemas que as mudanças climáticas podem acarretar. No entanto, eles acreditam que várias alterações devem ocorrer, entre elas:
•    A mudança nos regimes regionais de chuva. As chuvas seriam mais abundantes, mas a água evaporaria mais rápido por causa do calor, deixando os solos mais secos. Essa alteração causaria prejuízos à agricultura e reduziria também o fornecimento de água potável, já bastante escassa em várias regiões do planeta.
•    O deslocamento das zonas climáticas e agrícolas em direção aos pólos. É possível que as principais áreas produtoras de grãos hoje sofram secas e ondas de calor mais frequentes, prejudicando as plantações.
•    O derretimento de geleiras e o aumento da temperatura dos oceanos. Essa alteração pode elevar os níveis do mar, ameaçando zonas costeiras e ilhas de baixa altitude, e influenciar as correntes marinhas, causando mais mudanças climáticas.
Histórico de ações
Governantes do mundo todo estão agindo para deter as mudanças climáticas. Em 1992, representantes de vários países se reuniram no Brasil para a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), a Rio-92, onde foram avaliadas questões relativas ao meio ambiente. Desse encontro nasceu a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, um tratado internacional criado para avaliar como resolver o problema do aquecimento global.
Entre outros assuntos, a convenção estabelece que os países participantes concordam em desenvolver programas nacionais que desacelerem a mudança do clima, recomenda que tecnologias e conhecimentos técnicos ambientalmente saudáveis sejam desenvolvimentos e compartilhados, apoia o conceito de desenvolvimento sustentável e enfatiza a necessidade de conscientizar as pessoas sobre a mudança do clima.
Na convenção foi acordado que representantes dos países teriam encontros periódicos para discustir o meio ambiente. Tal determinação foi o ponto de partida para ações futuras, como o Protocolo de Quioto, estabelecido no Japão em 1997. O Protocolo, que entre outras coisas criou metas e prazos para que os países cortem suas emissões de gases do efeito estufa, é um sinal de que a comunidade internacional está disposta a encarar a questão e começar a tomar ações concretas para minimizar o risco das alterações climáticas.

O que cada um pode fazer

Todos os cidadãos podem fazer o seu papel para preservar a natureza e ajudar a reverter as mudanças climáticas. O ponto de partida é consumir menos recursos e de maneira mais consciente, alterando os hábitos, estabelecendo critérios de compra, de descarte de produtos e de contratação de serviços e exigindo que empresas e governos façam sua parte. Por causa de incentivos e pressões de governos e da sociedade, as empresas e indústrias também estão buscando meios de reduzir suas emissões de gases do efeito estufa.

Texto tirado do site: (Data 04/01/2011)
http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/climas/climas
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